Vini Büttel foi processado pela prática de homofobia dentro do reality show da Record
Reprodução/Record
Vini Büttel foi processado pela prática de homofobia dentro do reality show da Record


As falas de Vini Büttel contra Alex Gallete na formação da roça em A Fazenda 14 na noite de terça-feira (20), além das constantes ameaças de agressões físicas ao rival, motivaram o acionamento da Polícia e do Ministério Público para intervir no reality show da Record após a prática do crime de homofobia.


Agripino Magalhães, presidente da Aliança Nacional LGBTI+ e candidato a deputado estadual por São Paulo, acionou seu time de advogados para processar o influenciador digital pela prática de homofobia em rede nacional.

Além disso, protocolou uma queixa-crime no Ministério Público com pedido de urgência para o início das investigações e intervenção policial, uma vez que Vini ameaçou por diversas vezes Alex, que é gay, de agredi-lo fisicamente.

"Acreditamos que o silêncio estimula a violência e que não há mais espaço social para a segregação de direitos legítimos. Convidamos à todos para, juntos e juntas, caminharmos nessa luta diária para que as pessoas vivam livres e iguais em dignidade e direitos", disse o ativista à coluna.

Na noite de ontem, Vini xingou Alex de "gazela". O termo é considerado pejorativo quando aplicado para se referir à sexualidade de um homem, muitas vezes com o objetivo de intimidar ou constranger a vítima.

Agripino Magalhães
Divulgação

Agripino Magalhães é autor das denúncias contra Carlinhos Mendigo


Na semana passada, o valentão ainda afirmou com todas as letras que iria agredir fisicamente o participante homossexual. Além disso, confessou a Lucas Santos que queria arrancar a cabeça de seu rival.

"Acabou o tempo que pessoas poderão ofender os LGBTI+ como querem, chamando isso de 'liberdade de expressão'. LGBTfobia é crime, e que homofóbicos paguem por isso. Violência não é liberdade de expressão", reforçou.

A queixa-crime foi protocolada e entregue ao Ministério Público nesta quarta-feira (21). O objetivo de Agripino Magalhães é que seja instaurado um inquérito e que a Polícia entre na sede de Itapecerica da Serra (SP) para colher depoimento de Vini. Além disso, o ativista ainda informou que pressionará o judiciário para que o participante de A Fazenda 14 receba a notificação do processo ainda dentro do confinamento.

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