A saída de Camila Queiroz da Globo foi bastante tumultuada, com direito a choros e trocas de acusações por ambas as partes, e até mesmo ameaças de processos. Seu último trabalho na emissora será o amigo secreto do Fantástico, e depois disso seu nome estará vetado de todas as produções. Mas o caso dela não é único. Confira a lista de dez famosos que se queimaram e estão proibidos de pisarem na emissora.
O caso de Camila Queiroz se tornou um escândalo nacional. Ela havia irritado a direção ao assinar com a Netflix no início do ano sem comunicar seus superiores e teve o contrato alterado, deixando de ser fixa da casa para trabalhar por obra. Mas recentemente ela impôs uma série de condições para estender por sete dias seu atual vínculo e acabou demitida. Além disso, foi retirada da reta final de Verdades Secretas 2.
Sonia Braga processou a Globo em 2014 por conta da reprise de Dancin' Days no canal Viva. Ela pediu o pagamento de uma indenização, alegando não ter sido procurada pela emissora para tratar dos direitos de imagem, que ela queria que fossem corrigidos para valores atualizados. Desde então, a atriz nunca mais fez participação em obras da Globo.
Carolina Ferraz abriu um processo trabalhista contra a Globo em 2017 após atuar por 27 anos na emissora. A indenização que ela pede passa da casa dos R$ 10 milhões. Por conta disso, nunca mais foi chamada para atuar na emissora e ainda teve diversas cenas retiradas da reprise de Haja Coração, para aparecer o mínimo possível no ar.
A Globo se sentiu traída por Marco Pigossi quando ele decidiu não renovar seu contrato, em 2018, alegando que gostaria de estudar em Londres. O problema é que dias depois de anunciar sua saída da emissora, ele assinou com a Netflix. Os executivos proibiram os autores de voltarem a escalar o galã para trabalhos futuros.
Bianca Andrade, a Boca Rosa, foi processada pela Globo logo após ser eliminada do BBB21. Ela tinha um contrato de exclusividade com a emissora, que se sentiu traída ao descobrir que ela também havia assinado com o Prime Video para apresentar o reality Soltos em Floripa, que estreou enquanto o programa da Globo ainda estava no ar. A emissora pediu uma indenização de R$ 500 mil pela quebra de contrato e ainda a vetou de seus programas e futuros trabalhos.
Após passar mais de 30 anos na Globo, Pedro Cardoso se tornou persona non grata após ser demitido, em 2014. E o motivo foram as duras críticas que ele teceu aos executivos da emissora e aos produtos que ela lançou. E fez isso da pior maneira: em programas da Record. Resultado: foi vetado de todas as suas produções.
As opiniões de Alexandre Garcia e os comentários públicos contra a Globo o tornaram um nome proibido na emissora. Defensor de Jair Bolsonaro, o jornalista chegou a defender a cassação da concessão da Globo, um dos objetivos do atual presidente da República.
Maitê Proença também processou a Globo e pediu indenização por direitos trabalhistas. Ela foi demitida em 2016 logo após atuar em Liberdade Liberdade, e pede o pagamento de R$ 500 mil à emissora e está proibida de ser escalada para novos papéis.
Foram 19 anos na Globo, e hoje Luis Ernesto Lacombe é um nome vetado na emissora. Defensor de Jair Bolsonaro, hoje ele usa seu espaço como militante para atacar a empresa que o projetou, pois diz que o jornalismo da Globo inventa pautas negativas para depreciar o trabalho do presidente. Ele também está na lista dos proibidões da emissora
Há 10 anos Dênis Derkian não consegue emplacar mais nenhum trabalho na Globo, onde já teve destaque no passado. O motivo para isso é que seu nome está vetado após abrir um processo contra a emissora. E para se sustentar, hoje ele vende marmitas. Em 2014, o galã dos anos 1980 foi à Justiça pedir uma indenização por ter sido retirado de forma abrupta do elenco da série O Caçador. Ele interpretaria o personagem Leon, mas depois de um acordo verbal, acabou substituído por Marcos Suchara.