Diogo Lacerda é sócio proprietário do escritório vinculado a ONIL
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Diogo Lacerda é sócio proprietário do escritório vinculado a ONIL


Todo o mercado econômico vem se movimentando depois da eleição presidencial que ocorreu em outubro e sacramentou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, como presidente nos próximos quatro anos. Com as moedas digitais sendo bem adotadas, inclusive tendo um projeto de regulamentação prestes a ser votado no congresso, o setor das criptomoedas ficou bem agitado com a realidade de um novo governo.

“O mercado reagiu naturalmente à situação da eleição de um governo de esquerda. Na primeira semana acompanhou as altas do mercado de bolsas e dólar em virtude, porém com valorização em proporções diferentes em razão de fatores específicos do mercado de cripto”.

Isso quem explica é Diogo Lacerda, sócio proprietário do escritório vinculado a ONIL, empresa especializada no mercado de criptoativos. Ele revela que o mercado de criptomoeda está mais parametrizado em pilares macroeconômicos das economias mundiais, tais como o dólar e a taxa de juros de potências econômicas, do que em uma situação pontual de política nacional.

Dessa forma, as criptomoedas se mostram muito mais confiáveis e bem equilibradas por estar vinculada a ações internacionais, o que acaba trazendo mais confiança aos investidores. Mesmo com a mudança do governo, o especialista afirma que o Brasil, que está em fase de testes da moeda digital chamada real digital, dificilmente acontecerá uma inversão em relação a implantação e devemos ter um maior desenvolvimento do mercado.

“As criptomoedas e os ativos digitais já fazem parte de mais de 30% dos brasileiros investidores. O governo brasileiro, assim como todos os outros, podem restringir esse mercado. No entanto, no Brasil e em outros países, as criptomoedas vem salvando economias com a dinâmica e potencial de crescimento do mercado”, explica Diogo.

Com tantas mudanças pela frente, Diogo Lacerda prevê que devemos iniciar um processo de crescimento e valorização nos preços do Bitcoin e Etherium já para o segundo semestre de 2023. Tudo isso como consequência das ações dos governos para controlar a inflação e encerrar o ciclo de aumento na taxa de juros. O que deve estabilizar a economia, retomando a produtividade e o crescimento do PIB nos países ao redor do planeta.

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