
Natural da Paraíba, onde iniciou sua carreira que já dura treze anos, Júlio Costa vê o Direito além das fronteiras. Especializado em Direito Penitenciário e Direito Eleitoral onde teve vastas e louváveis experiências em coordenação de campanhas eleitorais no âmbito jurídico, há quatro anos resolveu iniciar mais um capítulo da sua carreira, dessa vez nos Estados Unidos.
Foi no país norte-americano que Júlio Costa se especializou em Business e iniciou seu mestrado em Direito Internacional. “Fui aprovado em todas as universidades que me submeti e recebi várias propostas de bolsa de estudo. Me graduei com altas honras, foi um desempenho notável e mais que isso, foi uma oportunidade única onde aprendi bastante e fiz muito networking”, se orgulha.
Agora, já com as habilitações necessárias, Júlio se prepara para retornar aos Estados Unidos, para onde já trabalha remotamente, e se tornar, de fato, um advogado internacional. “Esse foi o motivo pelo qual eu saí do Brasil há quatro anos. É um sonho que parecia ser muito distante, mas é totalmente possível. Olho para trás e vejo que caminhei 90%. Me tornar um advogado internacional é ter condições de advogar em qualquer país. Seja no Brasil, Estados Unidos, Portugal, toda Europa e em alguns outros países”, explica.
Direito por acidente e desafios pelo caminho
Não há dúvidas sobre a competência de Júlio Costa e a sua capacidade de se reinventar em busca dos seus objetivos. O curioso em sua trajetória, foi como tudo começou. Aprovado com honra em faculdades federais e estaduais para outros cursos como Administração e Economia, Júlio confessa que escolheu Direito porque sua família acreditava ser o melhor caminho no momento. “Eu terminei o ensino médio muito cedo e com 16 anos já estava na faculdade. Eu era muito jovem, acho até que é algo que pode ser revisto no nosso sistema. Mas não me arrependo de jeito nenhum. Hoje tenho certeza que foi a melhor escolha e não me vejo fazendo outra coisa”, conta.
Ao ser questionado sobre os desafios da profissão, a resposta de Júlio fugiu do convencional. Para ele, o maior desafio é manter a humanidade mesmo diante de tantos acontecimentos. “O grande desafio que eu encontrei até hoje foi me manter humanizado. A gente tem uma tendência a se desumanizar e deixar de se chocar com coisas que são absurdas e imorais. O advogado é um ser humano como qualquer outro, ele só está ali investido em uma condição diferente porque está ali para defender os direitos. Todos os outros desafios são vencidos com estudo. Ser um advogado bem sucedido diz muito do quanto você batalha pra isso. Agora ser humano é um exercício moral muito forte que às vezes é deixado de lado por muitos”, compartilha.