Darlan Cunha, o Laranjinha , fez uma revelação sobre a sua infância e a relação complicado com seu pai biológico. "Eu sou nascido e criado em favela. Sempre tive contato com o crime, mas nunca me envolvi. Meu pai era bandido e os meus tios eram também bandidos. Eles eram traficantes e o meu pai só virou bandido para sustentar o vício nas drogas. Eu sempre tive pavor de drogas", começa Darlan .
Em entrevista ao apresentador Bruno de Simone no programa 'Na Real' , ele entregou que a primeira lembrança que tem do pai é vendendo drogas no Jacaré. "A minha mãe largou o meu pai quando eu tinha um ano e uma vez por ano, ele me pegava para ficar com ele. Eu adorava ficar com meu pai. Lembro que um dia, eu tinha dois anos e acordei perguntando para a minha tia onde estava o meu pai. Ela respondeu que ele estava na boca e que era para eu ir até lá. Fui andando, perguntando onde era a boca e um homem me levou na boca. Lembro do meu pai vendendo as drogas em uma mesa e eu sentado vendo tudo", conta.
Darlan revela ainda que a última vez que viu o pai foi aos sete anos. Anos depois, já com 18 anos, decidiu procurá-lo e soube que ele estava morto. "Eu fui na favela que o meu pai morava e aí encontrei os meus primos. Um deles me contou o ano que ele morreu, como morreu e eu associei que tenha sido nesse último dia que o vi. A história é que ele roubou e foi para a favela e isso é muito crítico. Levar a polícia para favela. A polícia chegou, procurou quem tinha roubado e aí os 'caras' resolvem do jeito deles. A história foi essa".
O ator também disse que tem vontade de estabilizar na carreira, sonha em ter filhos e que vai casar em breve.