O melhor do ska nova-iorquino invadirá o Brasil durante o mês de maio. A banda The Slackers retorna ao País para uma série de shows em diversas cidades brasileiras – incluindo a Virada Cultural - trazendo um repertório que remete aos clássicos dos seus 25 anos de carreira, além das novidades do recente disco homônimo lançado em 2016.
“Faz cinco anos que não voltamos ao Brasil e estamos muito animados em estar de volta. Algo que é muito legal é que quando voltamos para casa é muito difícil ver os amigos, mas quando estamos em turnê, eles estão em todos os lugares”, contou o saxofonista David Hillyard ao iG Gente . Para os shows, inclusive o que acontece na Virada Cultural de São Paulo, Hillyard adiantou o que os fãs podem esperar.
Leia também: Música: dez canções que parecem alegres, mas na verdade são bem tristes
“Nós vamos tocar uma mistura de hits clássicos, algumas canções do novo disco e um cover de uma música brasileira”, conta. Fã de Jorge Ben Jor e Gilberto Gil, o músico aspira um dia poder dividir o palco com os cantores, mas enquanto essa data não chega, será a vez de fazer um som com a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana em Campinas, no dia 12 de maio. “Estamos animados”, comenta.
O ska além da virada cultural
Ainda que a banda de Hillyard fosse uma pequena banda nos anos 1990, quando o gênero ska estava em grande ascensão com nomes como Save Ferris e Sublime dominando as rádios e a mídia popular, o saxofonista recorda da época com boas lembranças. “Nosso primeiro álbum saiu em 1996 e já no ano seguinte ganhamos notoriedade e fizemos turnês internacionais, passando pela Europa, Canadá, Japão. Foi algo incrível”, recorda.
“Naquela época tinham algumas pessoas fazendo ska pelo dinheiro, mas o que nós fazíamos era por amor”, opina o saxofonista. Atualmente, para Hillyard, o gênero tem se consolidado nos Estados Unidos. “Há mais festivais, mais shows acontecendo. Tem muita coisa rolando e nós estamos tentando fazer isso se firmar”, completa.
The Slackers se apresenta no dia 12 de maio em Campinas, no Brasuca; dia 13 em Brasília no SCS Sul; dia 15 em Porto Alegre com o Tequila Baby no Bar Opinião; dia 16 de maio em Florianópolis na Célula Showcase; dia 17 em Curitiba com Dr. Skrotone e a Máfia do Ska no Basement Cultural; dia 18 de maio no Circo Voador ao lado do The Congos e finalmente em São Paulo no Palco Chácara do Jockey às 18h durante a Virada Cultural.
Novidade
A nova série da HBO, “Succesion”, já tem data de estreia: dia 3 de junho. A produção conta a história da família Roy, composta por Logan Roy (Brian Cox) e seus quatro filhos, que controla um dos maiores conglomerados de meios de comunicação e entretenimento do mundo.
“Succession” acompanha a vida da família enquanto todos começam a perceber como o patriarca se afasta das empresas. A primeira temporada, composta por 10 episódios, é protagonizada por Brian Cox, Jeremy Strong, Hiam Abbass, Sarah Snook, Kieran Culkin, Alan Ruck, Nicholas Braun, Matthew Macfadyen, Natalie Gold, Peter Friedman e Rob Yang.
Leia também: Ascensão da pornografia no Brasil e nos EUA ganha destaque em séries da HBO
O retorno de um clássico
A Polysom anunciou a volta às lojas do vinil de “Construção”, um dos álbuns de maior sucesso de Chico Buarque. Lançado após o exílio do cantor e compositor na Itália, o álbum denunciava a situação política, apontava os problemas sociais do país e trazia uma forma muito diferente de fazer poesia. O a´lbum conta ainda com algumas das maiores músicas do compositor, como a própria Construção e Cotidiano. Deus lhe Pague, Desalento e Valsinha também estão no clássico.
Os Suburbanos
A série do Multishow protagonizada por Rodrigo Sant’Anna, “Os Suburbanos”, volta ao canal a partir da próxima segunda-feira (07). Após faturar como garoto propaganda, Jefinho (Sant’Anna) e sua família voltam a morar em uma mansão. Na temporada, que terá 30 episódios, o desafio do protagonista é se lançar como ator. A novidade fica por conta da chegada de sua filha com Pamela (Isabelle Marques).
“O público pode esperar mais confusão entre a família, porque a cada temporada que passa ficamos mais alinhados, mais coesos e com as relações mais justas, verdadeiramente como uma família é. Então só dá mais margem para nos metermos em mais histórias e peripécias”, prepara Rodrigo.
Leia também: Virada Cultural retorna mais centralizada e com ícones dos anos 90