A nova atualização da OpenAI gerou debate nas redes sociais ao permitir a criação de imagens no estilo do Studio Ghibli. Lançado na terça-feira (25), o recurso integrado ao GPT-4o permite aos usuários gerar ilustrações inspiradas em clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro .
A repercussão cresceu quando Sam Altman, CEO da OpenAI, comentou a tendência em um post no X (antigo Twitter). Em tom descontraído, descreveu a situação como um roteiro de sua vida e ironizou: "Acorde um dia com centenas de mensagens: 'olha, eu te transformei em um twink estilo Ghibli'".
Apesar do tom leve de Sam, a novidade gerou críticas sobre o impacto da inteligência artificial na arte. Muitos usuários apontaram que a tecnologia desvaloriza o trabalho de ilustradores e animações feitas à mão.
O debate também resgatou declarações antigas de Hayao Miyazaki, cofundador do Studio Ghibli, que já demonstrou aversão à IA. Em 2016, ao ver um exemplo de animação gerada por computador, reagiu de forma contundente: "Estou completamente enojado. Se você realmente quer fazer coisas assustadoras, pode ir em frente e fazer. Eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia ao meu trabalho. Eu sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida".
A atualização da OpenAI promete um "modelo multimodal nativo capaz de saídas precisas, exatas e fotorrealistas". No entanto, artistas e animadores demonstram preocupação com o uso da tecnologia para replicar estilos consagrados sem esforço humano.