Algumas leis recebem o nome de famosos como homenagem ou por algum acontecimento relacionado.
Reprodução
Algumas leis recebem o nome de famosos como homenagem ou por algum acontecimento relacionado.


A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (25), um projeto de lei sobre proteção de patrimônio de crianças e adolescentes de condutas abusivas dos próprios pais. A norma foi apelidada de Lei Larissa Manoela.

Publicidade


Em 2023, a atriz e os pais viveram briga pública por desavenças financeiras. A jovem, de 24 anos, acusou  Silvana Taques Gilberto Elias  de desvio de dinheiro e controle financeiro excessivo. O embate familiar virou caso de Justiça e a famosa abriu mão do patrimônio, estimado em R$ 18 milhões.

A proposta do novo projeto de lei foi protocolada em 15 de agosto de 2023, um dia após a entrevista de Larissa ao ' Fantástico '. Agora, o texto vai ao Senado e, se aprovado, deve ser sancionado pelo presidente da república para se tornar lei.

Larissa Manoela afirma que não tinha acesso aos próprios recursos financeiros.
Reprodução
Larissa Manoela afirma que não tinha acesso aos próprios recursos financeiros.


E a ex-atriz mirim do SBT não está sozinha nessa. Outros famosos já enfrentaram processos semelhantes e tiverem leis batizadas com seu nome. A seguir,  iG Gente relembra alguns dos casos mais emblemáticos.

Famosos que 'batizaram' leis

Publicidade

Carolina Dieckmann

Ela teve seu computador pessoal invadido e 36 fotos íntimas divulgadas em redes sociais após não ceder à extorsão dos criminosos.
Reprodução/Instagram
Ela teve seu computador pessoal invadido e 36 fotos íntimas divulgadas em redes sociais após não ceder à extorsão dos criminosos.


A Lei 12.737/2012, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, entrou em vigor em 2013. O texto incluiu a tipificação de crimes virtuais e delitos informáticos no Código Penal, o que inclui a invasão de dispositivos como celulares, notebooks, tablets, etc.

Em 2011, Hackers invadiram o computador da atriz e roubaram 36 fotos para uma tentativa de extorsão. Sem ceder às negociações com os criminosos, que pediam R$ 10 mil para não publicarem os registros íntimos, a atriz teve fotos nuas vazadas.

Marília Mendonça

A lei que leva o nome da cantora ainda carece de aprovação.
Foto: Reprodução / Instagram / @mariliamendoncacantora
A lei que leva o nome da cantora ainda carece de aprovação.


Publicidade

O projeto de lei (PL 4.009/2021) proposto pelo senador Telmário Mota (Pros-RR) foi aprovado pela comissão do senado em 2021. O texto estabelece critérios para sinalização de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica. O andamento da PL carece de aprovação da Comissão de Administração e Serviço Público.

Marília Mendonça  morreu em 5 novembro de 2021, após o avião em que ela viajava colidir com redes de transmissão de energia elétrica, em Caratinga (MG), e cair. Além dela, todos as quatro pessoas que estavam na aeronavem morreram.

Paulo Gustavo

A lei foi aprovada em 2022, como uma resposta aos efeitos da pandemia de COVID-19 no setor cultural.
Divulgação
A lei foi aprovada em 2022, como uma resposta aos efeitos da pandemia de COVID-19 no setor cultural.


A Lei Paulo Gustavo(Lei Complementar nº 195/2022) é uma lei federal que destinou recursos financeiros para o setor cultural do país. De acordo com a 
Secretaria de Comunicação Social, ela representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural do Brasil e destina R$ 3,8 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional.

O ator e humorista morreu em 4 de maio de 2021, aos 42 anos, vítima de Covid-19. Ele estava internado desde o dia 13 de março em um hospital particular de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Romeo Mion

Os esforços de Mion pela causa de pessoas com transtornos do espectro autista foram reconhecidos com a aprovação da Lei Romeo Mion, que habilita a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
Reprodução: Flipar
Os esforços de Mion pela causa de pessoas com transtornos do espectro autista foram reconhecidos com a aprovação da Lei Romeo Mion, que habilita a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).


 A Lei 13.977/20, sancionada em janeiro de 2020, cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A norma foi batizada de Lei Romeo Mion, em homenagem ao filho de Marcos Mion.

O primogênito do apresentador tem transtorno do espectro autista, e a família é defensora dos direitos da causa do autismo.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!