Racismo e homofobia: relembre o exposed envolvendo o antigo perfil de Fernanda Britto

A influencer era uma das integrantes do perfil LiFe Dicas de Etiqueta, que viralizou em 2022

Antes de se tornar Fernanda Britto Protocolo, a influencer fazia parte do perfil LiFe Dicas de Etiqueta
Foto: Reprodução
Antes de se tornar Fernanda Britto Protocolo, a influencer fazia parte do perfil LiFe Dicas de Etiqueta

Morreu na manhã desta quarta-feira (18) a influenciadora de etiqueta Fernanda Britto, aos 64 anos, vítima de complicações de um acidente vascular cerebral (AVC). A influencer ficou conhecida nas redes sociais como Fernanda Britto Protocolo dando dicas de etiquetas nas mais diversas situações.

Ela estourou nas redes sociais em 2022 como uma das integrantes do perfil no TikTok  LiFe Dicas de Etiqueta . O perfil era formado por Fernanda e Lilly Lacombe, em que as duas senhoras compartilhavam com os seguidores dicas de como se portar nas mais variadas situações.

Entretanto, a parceria durou pouco, com a dupla se separando e seguindo caminhos solo. Neste momento, surge o perfil Fernanda Britto Protocolo com o mesmo objetivo, mas contando apenas com a influencer à frente das câmeras. 

Inveja e acusações de racismo e homofobia

O amigo e integrante da equipe de Fernanda, Kadu Pacheco, viralizou em julho de 2022 após expor como foi trabalhar com a dupla na época e os motivos que levaram a separação.

Segundo ele, "tinha tudo para ser um sucesso e se tornou um pesadelo". O relato detalha problemas de convivência, episódios de preconceito e a falta de um contrato formal, o que culminou em sua demissão abrupta e em disputas envolvendo acesso às contas da rede social.

Kadu descreve que foi convidado pelas influenciadoras para desenvolver o canal no TikTok. Apesar de ressaltar a admiração por Fernanda, "um ser humano incrível, super engajada nas causas e tudo mais", seu relato denuncia atitudes e comportamentos problemáticos por parte de Lilly, a quem chama de "bolsonarista com força".

Ele foi responsável por toda a produção inicial do canal, incluindo a criação de pautas e estratégias, o que fez o perfil saltar de zero a 90 mil seguidores em pouco mais de um mês. No entanto, Lilly, que "nem sabia o que era TikTok", passou a atribuir o baixo desempenho de seus vídeos individuais ao trabalho de Kadu.

"Desde o começo, tive problemas com Lilly, que demonstrava uma enorme inveja da companheira de dupla", escreve o ex-produtor. Ele também expôs situações de preconceito, como um comentário feito por Lilly durante uma live, classificado como racista. "Expliquei a Lilly o porquê do comentário ter sido extremamente racista e ela disse que tudo que eu disse era mimimi."

Kadu continuou no trabalho e relata que Lilly começou a "humilhá-lo em dias de gravação", exigindo tarefas que não faziam parte de seu escopo. Um exemplo citado foi quando precisou ensinar a influenciadora a mexer no Streamlabs OBS.

O ponto de ruptura aconteceu quando Kadu descobriu, por terceiros, que Lilly havia contratado outra pessoa para gerenciar as contas, sem informá-lo, além de trocar as senhas das redes sociais, prejudicando até mesmo Fernanda. "Ela roubou todo o trabalho que eu fiz, mudou o e-mail, deixou todos sem acesso e postou coisas aleatórias nada a ver com todo o trabalho que fizemos."

Após o fim da dupla, Kadu continuou trabalhando com Fernanda até o fim da vida da influencer, que faleceu na manhã desta quarta-feira. 

Atualmente, Lilly Lacombe continua com um perfil voltado para etiquetas chamado Lilly Lacombe Etiquetas. No Instagram, a loira possui cerca de 3 mil seguidores. Ela não se pronunciou sobre a morte da ex-colega.