Rafa Kalimann é criticada após desfile exaltando orixás: 'Não era evangélica?'
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Rafa Kalimann é criticada após desfile exaltando orixás: 'Não era evangélica?'

A influenciadora Rafa Kalimann foi alvo de críticas nas redes sociais após viralizar um vídeo em que aparece em um desfile-ensaio da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. A polêmica envolve o fato de a ex-BBB se declarar cristã enquanto o samba-enredo exalta os orixás, entidades das religiões de matriz africana.

Na noite de sexta-feira (29), Rafa participou do mini desfile da escola, realizado na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro. Ela ocupa o posto de musa da Imperatriz Leopoldinense para o carnaval de 2025.

Diversos registros de Rafa sambando e cantando o samba-enredo foram compartilhados nas redes sociais, dividindo opiniões. Alguns internautas criticaram a participação da influenciadora no evento devido à religiosidade.

Rafa Kalimann já declarou ser adepta da religião cristã e tem o costume de compartilhar relatos sobre a relação com Deus. Nos comentários das redes sociais, internautas não pouparam críticas. “Não era ela evangélica??? Nada contra, mas o carnaval exalta religiões de matriz africana”, escreveu uma internauta. “Cristão não comemora o carnaval e nem adora a outros Deuses”, opinou outra.

Outra seguidora questionou a postura da influenciadora. “Sério, eu não entendo como a pessoa vai para a célula, igreja e depois fica sambando música falando de orixás. Eu nem sou crente, mas acho que a gente não deve brincar com o sagrado. Se está em uma religião, tem que fazer o certo dentro dela. Ou é, ou não é!”

Apesar das críticas, Rafa também recebeu apoio de outros usuários. “Meu sonho é que todo evangélico respeitasse, visse beleza e fé em todas as religiões. Se religiosidade não fere ninguém, ESTÁ TUDO CERTO, principalmente se a pessoa é de fato cristã, porque Jesus nos ensinou isso. É assim que tem que ser!”, escreveu uma seguidora.


Confira a letra abaixo:

Vai começar o itan de Oxalá
Segue o cortejo funfun pro senhor de Ifón, Babá
Orinxalá, destina seu caminhar
Ao reino do quarto Alafin de Oyó
Alá, majestoso em branco marfim
Consulta o ifá e assim
No odú, o presságio cruel
Negando a palavra do babalaô
Soberano em seu trono, o senhor

Vê o doce se tornar o fel
Ofereça pra Exú… um ebó pra proteger
Penitência de Exú, não se deixa arrefecer
Ele rompe o silêncio com a sua gargalhada
É cancela fechada, é o fardo de dever
Mas o dono do caminho não abranda
Foi vinho de palma, dendê e carvão
Sabão da costa pra lavar demanda
E a montaria te leva à prisão
O povo adoeceu, tristeza perdurou
Nos sete anos de solidão
Justiça maior é de meu pai Xangô
No dendezeiro, a justiça verdadeira
(Meu pai xangô mora no alto da pedreira)
Onde o banho de abô pra purificar
Desata o nó que ninguém pode amarrar
Transborda axé no ibá e na quartinha
Pra firmar tem acaçá, ebô e ladainha
Oní sáà wúre! Awure awure!
Quem governa esse terreiro ostenta seu adê
Ijexá ao pai de todos os oris
Rufam atabaques da Imperatriz


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