A atriz Rachel Zegler, estrela de "Branca de Neve", publicou um pedido de desculpas após a repercussão de uma publicação em que se posicionou contra o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A carta aberta foi compartilhada após pressão nas redes sociais pedindo que a Disney a demitisse.
Através dos Stories do Instagram, Rachel Zegler explicou que deixou as emoções tomarem conta dela e se comprometeu a manter um discurso de positividade, com o objetivo de inspirar um futuro melhor.
"Oi, pessoal. Gostaria de me desculpar sinceramente pela postagem sobre as eleições que compartilhei no meu Instagram na semana passada. Deixei minhas emoções tomarem conta de mim", iniciou.
"O ódio e a raiva nos afastam cada vez mais da paz e da compreensão, e peço desculpas por ter contribuído para o discurso negativo. Esta semana tem sido emocional para muitos de nós, mas eu acredito firmemente que todos têm o direito à sua opinião, mesmo quando ela difere da minha. Estou comprometida em contribuir positivamente para um amanhã melhor", garantiu.
O pedido de desculpas se refere a uma publicação de Rachel Zegler, na qual a atriz expressa sua revolta após a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos e critica os apoiadores do então presidente eleito. Confira a publicação na íntegra:
"Me encontro sem palavras diante disso. Mais quatro anos de ódio, nos levando para um mundo no qual eu não quero viver. Nos levando para um mundo onde será difícil criar minha filha. Nos levando para um mundo que a forçará a ter um filho que ela não quer. Nos levando para um mundo de medo.
Eu não deveria estar tão chocada, mas estou. Meu coração está partido pelos meus amigos que acordaram com medo nesta manhã. E estou aqui com vocês. Para chorar, para gritar, para abraçar. Para falar poeticamente sobre como a esquerda continua a nos falhar na construção de um novo caminho. Essa derrota não deveria ter acontecido. E certamente não deveria ter sido por tantos votos.
Repito mais do que nunca a declaração de Ethel Cain: que os apoiadores de Trump, os eleitores de Trump e o próprio Trump nunca conheçam a paz".