Busted
Divulgação
Busted


Foi em clima de descontração que o Busted conversou com o iG Gente , durante sua passagem pelo Brasil para um único show, nesta quinta-feira (07/11) em São Paulo. O temporal que caiu na cidade, na última quarta-feira (6), não tirou a empolgação do trio inglês de pop punk que estava entusiasmado em se apresentar para o público brasileiro. “Todos comentam ‘Venham para o Brasil’. Toda vez que eu posto qualquer coisa nas redes sociais vocês comentam isso e eu amo. Mal posso esperar”, celebrou o baixista Matt Willis .

A banda celebra 11 anos de carreira com a turnê mundial “The Greatest Hits” , que também passará pelo México, Japão e Austrália. Após o lançamento do álbum que dá nome a turnê, os britânicos alcançaram mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify . O disco foi o primeiro da carreira a chegar na posição número 1 nas plataformas digitais do Reino Unido. “Regravamos alguns feats que gravamos com James Arthur , Hanson , Simple Plane ... E o nosso set list se tornou basicamente este álbum. Foi bem simples, na verdade. Consultamos o que os fãs escutam mais e escolhemos as músicas”, revelou o guitarrista Charlie Simpson .

Busted prometeu revisitar alguns de seus hits mais famosos como as de seu primeiro disco autointitulado, Busted (2002), que os levou ao segundo lugar nas paradas do Reino Unido e chegou à primeira posição com a música “You Said No”. Além disso, prometeram uma surpresa especial para o público esta noite. “Vamos pensar em algo para os brasileiros. Aprender alguma música brasileira...”

Busted
Reprodução/Instgaram
Busted


Confira mais detalhes na entrevista:

Como é completar 20 anos de uma banda? Qual o segredo?

Matt Willis - Neste meio tempo nós nos separamos. Em 2005 demos um tempo e voltamos em 2016. Então, temos 11 anos de estrada. Acho que o segredo é que nós temos os nossos compromissos fora da banda também. A banda nos une, mas temos as nossas vidas fora isso. Somos muito sortudos por ter esse trabalho, sabe? Conhecemos muitas bandas que acabaram e voltaram durante esse tempo, nós respeitamos isso e amamos essa possibilidade.

Charlie Simpson – Nós nos apoiamos como banda e também como indivíduos e eu acho isso muito legal. Criamos um ambiente harmônico. 

Vocês estão nessa indústria há duas décadas. Muitas coisas já aconteceram na indústria musical. Atualmente estamos na era da I.A.. Como é isso para vocês?

James Bourne – Esse lance da inteligência artificial (I.A.)... Ouvi outro dia uma música que foi feita por I.A. e eu amei. Essa tecnologia não é necessariamente ruim e pode ser realmente maravilhosa se você souber usar bem.

Matt Willis – É uma ferramenta e é como tudo...  Igual como quando gravamos o nosso primeiro álbum... Gravar usando um computador foi uma coisa nova, fez o processo se tornar algo fácil e rápido. Naquela época, 2001, as coisas eram mais lentas. Era tão lento em comparação a hoje em dia, mas na época achamos tudo tão maravilhoso. Então, acho que isso é apenas uma ferramenta para fazer música.

James Bourne – Inclusive acho que I.A. é um benefício e te força a entrar no jogo. Se você tem um computador, compor uma música pode ser mais animador do que muitas músicas que foram lançadas ultimamente. I.A é algo sério.

Matt Willis – Não afeta diretamente o que fazemos. Não no momento em que estamos. Inclusive, estamos gravando um novo álbum e estamos animados com isso e não tememos essa tecnologia. Apenas fazemos o que amamos e torcemos para que os nossos fãs se conectem com o nosso trabalho.

Falando da turnê “The Greatesd Hits” . Como se prepararam para ela? Como foi o processo de seleção de músicas para os shows?

Charlie Simpson – Nós escolhemos as músicas baseadas no álbum que gravamos chamados “The Greatest Hits” - lançado em 2023. Após umas quatro, cinco semanas já conseguimos ter uma noção de quais realmente eram as canções favoritas do nosso público por meio dos serviços de streaming. Então, basicamente montamos o set list a partir disso. Regravamos alguns feats que gravamos com James Arthur, Hanson, Simple Plane... E o nosso set se tornou basicamente este álbum. Foi bem simples, na verdade. Consultamos o que os fãs escutam mais.

Com as redes sociais é mais fácil interagir com o público...

Charlie Simpson – Exatamente.

Matt Willis – Sim é engraçado isso. Conhecemos alguns fãs brasileiros e o que aconteceu foi tão legal. Todos me perguntavam; ‘Você vai tocar “Why”?’ E eu respondi: ‘Não, porquê?’, eles responderam: ‘É a nossa favorita’.

Eu vi nas redes sociais de vocês uma invasão de fãs brasileiras...

Matt Willis – Sim, todos comentam ‘Venham para o Brasil’. Mas não somos especiais. Achei que diziam isso só para a gente, mas falam para todos. (Risos) Toda vez que eu posto qualquer coisa nas redes sociais vocês comentam isso e eu amo.

Somos um país musical. Nos celebramos a música.

Matt Willis – Nós amamos isso!

James Bourne – Isso é bem legal. Estivemos recentemente no Japão e ficamos surpresos que eles comprar CD’s. Achei tão legal que ainda frequentam uma loja de CD’s.

Vou dizer uma coisa... Não é porque sou brasileira, mas nós somos barulhentos. Gostamos de cantar, gritar, curtir o show... Vocês verão.

Matt Willis – Eu amo isso. Mal posso esperar!

James Bourne – Isso é o que nos faz estar no mercado. Olha só, nunca estivemos aqui, não sabemos o que vai acontecer. Nós só pensamos temos que ir ao Brasil, por que é o que nos pedem o tempo todo. E a gente queria vir faz um tempo. Já era algo que estava em nossos planos há um tempo, mas não conseguíamos.

Me dê uma dica do que vai rolar na apresentação no Brasil? Prepararam algo especial, como a participação de algum artista como os Hanson ou Mc Fly? Eles vão aparecer de surpresa no palco?

James Bourne – Não sei... Deveríamos ter pensado em fazer algo assim para o público brasileiro.

Vocês ainda têm tempo...

Matt Willis - Vamos pensar em algo para os brasileiros. Aprender alguma música brasileira. O que tem de especial?

Sabe o que poderiam dizer durante o show? “Que show da Xuxa é esse?” É um meme que se tornou popular no Brasil.

Matt Willis – Repita por favor. Meu Deus, vou fazer isso! Amei! Vocês são foda! Amo isso! 

Serviço:

Show do Busted

Data: 7 de novembro (quinta-feira)

Local: Cine Joia - Praça Carlos Gomes, 82 - Liberdade, São Paulo/SP

Horário: 18h (abertura dos portões) | 20h (início do show)

Classificação etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Setores e preços:

Pista - R$ 175,00 (meia-entrada) | R$ 350,00 (inteira)





** Não recuso convites para shows, festivais, peças de teatro e exposições, pois, além de hobbies, me inspiram no trabalho. Com mais de 15 anos de experiência na comunicação, me descreveria como "competente, divertida e criativa".

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!