Patricia Pillar venceu a ação contra ela feita pelo juiz Rudson Marcos, que atuou no caso da influenciadora Mariana Ferrer . Segundo a coluna de Monica Bergamo, da Folha, a Justiça de Santa Catarina negou o pedido de indenização do magistrado, mas cabe recurso.
O profissional processou mais de 160 pessoas pelo uso da hashtag #estuproculposo ou a citação da expressão em referência ao julgamento da influenciadora, conduzido por ele.
No caso da atriz, Rudson Marcos pediu o pagamento de R$ 15 mil por danos morais devido a uma publicação feita por ela nas redes sociais com a hashtag e a frase: "mulheres não podem ser culpadas por estupro".
"Não podemos aceitar que membros do Judiciário humilhem as vítimas em vez de acolhê-las. Não podemos aceitar que outros membros sejam completamente omissos diante de um flagrante desrespeito aos direitos humanos, aos direitos da mulher. Não podemos aceitar", escreveu ela na legenda.
Entenda o caso de Mari Ferrer
Em dezembro de 2018, acontecia a festa Music Sunset do beach club Café de la Musique, em Jurerê Internacional, praia de Florianópolis frequentada por ricos e famosos. Na ocasião, Mariana trabalhava como promotora do evento, divulgando a festa nas redes sociais.
A influencer alega ter sido drogada e estuprada naquela noite. Foi vazado um vídeo na internet de Mariana subindo as escadas, seguida por André de Camargo Aranha, em direção a um dos camarins. Seis minutos depois, os dois descem pelo mesmo caminho. A polícia solicitou as imagens das câmeras de segurança meses depois do início das investigações, mas a balada alegou que os vídeos são excluídos quatro dias após as gravações. Mesmo assim, o vídeo das escadas foi parar nas redes sociais.
Mariana era virgem até então, o que foi constatado pela perícia. Ela acredita ter sido drogada e diz ter sofrido um lapso de memória entre os momentos em que uma amiga a puxa para o camarote e em que vai ao camarim com Aranha. Inicialmente, o promotor Alexandre Piazza indiciou o empresário por estupro de vulnerável, quando vítima está sob efeito de álcool ou de algum entorpecente. Ele também pediu a prisão preventiva, que foi negada em segunda instância.
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