Adriane Galisteu e Jô Soares
Reprodução/Instagram
Adriane Galisteu e Jô Soares


Adriane Galisteu comentou sobre sua amizade com Jô Soares no documentário "Um beijo do gordo", do Globoplay. Os dois eram vizinhos, morando no mesmo prédio, e Adriane relembrou um evento peculiar que ocorreu entre eles após ela perder uma aposta em um jogo de tranca.

— Eu sempre adorei jogar. Gamão, tranca, qualquer jogo que você me apresentar, eu quero aprender. Fizemos uma aposta, e quem perdesse teria que subir pelada ao apartamento do Jô. Disse: "Pode apostar. Não vou perder". Eu sempre ganhava. Se teve uma aposta que eu fiz com felicidade, foi essa. Mas quem perdeu? Eu e minha parceira. Foi uma cena engraçada. Duas horas da manhã, nós só de calcinha e sutiã. Subimos, tocamos a campainha. O Jô abriu, olhou, olhou, olhou. Aí descemos. Ele disse: "Não, volta aqui". Desceu atrás de nós. Falou: "Vamos apostar mais, vamos apostar em casa". Foi uma bagunça nesse prédio. Um caos, mas quem perdeu fui eu — contou, rindo.

Ela também mencionou as conversas que tinham na madrugada, revelando que ele se tornou um confidente para ela.

— Além de ser meu amigo, ele virou meu vizinho e, mais tarde, me dirigiu algumas vezes no teatro. Foi então que começamos a nos tornar muito amigos. E, desde então, nós passamos a compartilhar as madrugadas juntos. Ele esteve presente em momentos muito importantes da minha vida. Brigas de namorado, aquelas brigas horríveis que você não quer contar para ninguém, eu contava para ele. Ele descia e não aceitava. Ficava aqui por horas. Tanto que eu tenho uma garrafa de uísque guardada, porque ele só tomava um... Aquele Jack Daniels que ele gostava. Eu sempre tinha um para quando ele aparecia de madrugada. Eu apertava o botão vermelho de emergência: "Me ajuda aqui que estou com um probleminha".

Amizade 

Ela também falou sobre os filmes que assistiam de madrugada enquanto comiam "gordices":

— Eu gostava de comer um feijão gelado, com azeite. E ele também curtia umas gordices na época. Depois ele ficou mais saudável, teve uma fase bem regrada. Nós pegávamos um pãozinho francês, colocávamos chocolate dentro, fechávamos e colocávamos no forno. Essa era uma das nossas clássicas gordices da madrugada enquanto assistíamos a filmes.

A apresentadora e Jô Soares trabalhavam em emissoras diferentes, mas tinham horários semelhantes. Por isso, gostavam de dormir até tarde, mas frequentemente eram perturbados por obras no prédio. Jô Soares encontrou uma solução para o problema.

— Como tínhamos horários parecidos, e gostávamos de ficar acordados até mais tarde... Além disso, eu fazia um programa ao vivo. Saía da TV meia-noite, uma hora da manhã. Chegava em casa, comia um lanche... Eu ia dormir às três, quatro horas da manhã. Então, o Jô procurou um médico e provou que nossa privação de sono era algo sério. E quem tinha um trabalho como o nosso, que se estendia pela madrugada, precisava ter a chance de dormir pela manhã. Então, as obras aqui no prédio só podiam começar depois das 11 horas da manhã e precisavam terminar às 18h.

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