Céline Dion compartilhou recentemente sua batalha pessoal com a Síndrome da Pessoa Rígida, comparando a sensação durante o canto a ser estrangulado. Em uma entrevista para o Today Show, a renomada cantora explicou como os espasmos causados pela doença afetaram sua capacidade de modular sua voz enquanto se apresenta.
"É como se alguém estivesse apertando meu pescoço, como se minhas cordas vocais estivessem sendo empurradas. Você fica preso assim," ela ilustrou, imitando uma voz aguda. "Não há como variar o tom. É um espasmo."
Um trecho prévio da entrevista, conduzida por Hoda Kotb, foi ao ar na edição de sexta-feira do programa da NBC. A versão completa está programada para ir ao ar na terça-feira seguinte.
A doença, que afeta o sistema nervoso central, inicialmente se manifestou na garganta de Céline, antes de se espalhar por outras partes do corpo, incluindo o abdômen e as costelas. Os sintomas foram tão severos que ela chegou a fraturar costelas.
"Começou aqui," ela apontou para a garganta, "mas também pode ocorrer no abdômen, na coluna, nas costelas."
A jornada de Céline com a doença e sua pausa nos palcos serão exploradas no documentário "Eu Sou: Celine Dion", dirigido por Irene Taylor, cujo trabalho anterior foi indicado ao Oscar em 2008 por um documentário sobre a erradicação da poliomielite. O filme estreará no Prime Video em 25 de junho.