O magnata Chiquinho Scarpa causou polêmica nesta quinta-feira (6) ao afirmar não gostar de pobres. Em participação no "Festa da Firma", podcast apresentado pelo humorista Wellington Muniz 'Ceará', o conde de 72 anos também fez uma declaração pejorativa sobre os funcionários com nanismo.
Ao ser questionado se teria problemas com pessoas pobres, Chiquinho Scarpa afirmou e justificou. "O pobre sempre tem um negócio para pedir. Se você perguntar. A pior coisa do pobre é você chegar e dizer assim: 'Como vai?'. Aí você está frito. Aí ele diz: 'minha mãe está doente, meu pai perdeu a perna, minha filha perdeu o dente'. Ele fica meia hora destilando todos os problemas. Nunca chegue para o pobre e pergunte como vai".
Durante a participação, Chiquinho também apontou que teria uma "criação de anões", expressão normalmente utilizada para referir-se a animais.
"Vinham trabalhar para mim, e eu alugava. Tinha o 'anão' controle remoto: antigamente, tinham vários controles. Eu tinha um anão que ficava com uma bandejinha [ao lado da cama]. Eu falava: 'canal 11' [ele apertava o botão]", confessou ao apresentador.
Essas declarações viralizaram nas redes sociais e revoltaram parte dos internautas, que julgaram os comentários preconceituosos. Acontece que Chiquinho Scarpa coleciona uma vida repleta de polêmicas. Relembre-as!
Aniversário com animais de circo
O conde Chiquinho Scarpa nunca escondeu sua relação com a vida noturna. Em um dos aniversários, teve a ideia de promover uma festa com o tema circo, sob ajuda da francesa Régine Choukroun, dona de boates muito famosas da época.
A ocasião fez surgir a ideia de promover uma celebração ostensiva e grandiosa, apelando para a participação de animais de circo.
"Celebrei meus 30 anos em uma boate muito famosa aqui no Brasil. A Régine
Choukroun, que era dona do local, deu a ideia do tema 'circo'. Teve pantera e outros animais... Naquela época podia fazer essas coisas. Uns três dias antes da festa, tive a ideia de alugar um elefante no Circo Garcia e entrar na minha festa assim. Na hora em que cheguei, o elefante não passava pela porta. Eles tinham trocado o elefante por um maior. Tivemos que quebrar um pedaço da parede do local para entrar o elefante", relembrou em entrevista à Revista Quem.
Triangulo amoroso com gêmeas
Além da ostentação, Chiquinho Scarpa também colecionou pretendentes ao longo da vida. Na matéria para a revista, o conde relembrou o motivo de ter presenteado uma namorada com 375 rosas.
"Uma das minhas namoradas tinha uma irmã gêmea. Elas eram idênticas. Comecei a sair com as duas. Na minha cabeça de idiota, achava que as duas transavam juntas etc. Como é que uma irmã vai transar com a outra? Comecei a namorar uma e me casei com ela. Quando terminou o casamento ela e a família moveram uma ação contra mim porque o Amaury Junior me perguntou em uma entrevista se eu tinha saído com as duas e eu disse que sim. Saía mesmo, ia para restaurante juntos, para festa. A irmã não desgrudava!", confessou.
Desafiado a briga contra um chileno
Para somar as confusões, Chiquinho Scarpa também já se envolveu em briga internacional e quase chegou a ser formalmente desafiado. "Um cara do chile me desafiou a um duelo de lança a cavalo. Ele pediu autorização do governo chileno para marcar o duelo, que nunca aconteceu, mas virou notícia no mundo inteiro".
O episódio teria acontecido após o herdeiro brincar dizendo que tinha namorado a princesa Caroline de Mônaco e que ela não era mais virgem.
Evitando a prisão
Chiquinho Scarpa pretende contar muito mais das aventuras e confusões que arranjou durante a trajetória. Apesar disso, revelou que só disponibilizará sua biografia após a morte, uma vez que as confissões podem trazem problemas para ele.
"Eu vou fazer isso certamente. Muitas pessoas já me procuraram para fazer a biografia, mas se eu lanço agora, vou preso. Todas as minhas histórias dão merda, então será lançada pós-morte. Vou deixar os benefícios do livro para uma entidade beneficente", confessou.
"Eu vou fazer isso certamente. Muitas pessoas já me procuraram para fazer a biografia, mas se eu lanço agora, vou preso. Todas as minhas histórias dão merda, então será lançada pós-morte. Vou deixar os benefícios do livro para uma entidade beneficente", avisa ele, que assume aumentar as histórias e às vezes inventar algumas.
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