Ex-governanta de Paula Lavigne nega furto e relata rotina de humilhação
Reprodução/GNT
Ex-governanta de Paula Lavigne nega furto e relata rotina de humilhação

O caso envolvendo a ex-governanta do casal Paula Lavigne e Caetano Veloso ganhou novas atualizações. Após a ex-funcionária Edna Santos pedir uma liminar para impedir que ela entrasse no apartamento em que mora atualmente — imóvel esse de Paula Lavigne —, a Justiça deu seu parecer.

Segundo informações obtidas pelo colunista Daniel Nascimento, o pedido de Edna à Justiça era de que a entrada de Paula e Caetano ou qualquer outra pessoa ligada ao casal deveria ser impedida até que ela desocupasse o imóvel. 

Nos autos do processo, a defesa de Edna afirma que teme que ela seja prejudicada pela presença do casal, classificando a ex-contratante de "instável e dada a rompantes”. Segundo os advogados, Paula já teria confiscado o celular que Edna utilizava em regime de comodato, sem qualquer aviso prévio, o que a impediu de retirar as informações pessoais da memória.

Com a decisão, Caetano e Paula não podem ir ao imóvel, que é localizado em Ipanema, até a próxima quinta-feira (6), data que Edna deixará o apartamento. Em caso de descumprimento da ordem, o casal deverá pagar uma multa de R$ 1 mil por dia.

O colunista afirma que, antes da liminar, Paula teria mandado duas vezes mensagens ao ex-marido de Edna. A primeira colocava uma data limite para a saída da ex-governanta do imóvel (dia 6 de junho), sendo 30 dias após a dispensa da funcionária. A segunda mensagem era de um intermediário da esposa do cantor, que marcava uma visita de um arquiteto na residência para o dia 8 de maio.

À colunista Fábia Oliveira, o advogado de Paula Lavigne afirmou: "A liminar em questão foi revogada em decisão posterior, através da qual a juíza não só autorizou como mandou a ex-funcionária Edna receber a pessoa que faria a vistoria, que foi realizada hoje [segunda-feira, 3/6]. Para a garantia de que a vistoria ocorreria e que a entrada da representante da proprietária não seria impedida, também foi determinado que uma Oficial de Justiça acompanhasse o ato”.

Entenda o caso

O cantor e compositor Caetano Veloso e a esposa, Paula Lavigne, foram processados por uma ex-funcionária. Edna Santos, que trabalhava com o casal desde 2002, entrou com duas ações trabalhistas na Justiça do Rio de Janeiro, após ter sido demitida por justa causa.

Edna trabalhava como governanta na casa do casal. Ela foi demitida no dia 6 de maio, após ser acusada de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, se hospedar clandestinamente em uma casa na Bahia, utilizar um veículo da empresa do músico para fins particulares e furtar dólares dos ex-patrões.

Em uma das ações, Edna afirma que o Caetano e Paula devem provar as acusações. No processo, a defesa da ex-governanta diz: "Os réus deverão indenizar Edna pelas violações aos direitos de sua personalidade, tais como a honra, a intimidade e a imagem, matéria que será abordada em ação própria”.

A ação também toca em relação aos valores que Edna recebia. O salário era de R$ 4.800, sendo R$ 2 mil "por fora". Ela pede R$ 2,6 milhões de indenização trabalhista, divididos entre adicional noturno, acumulo de função, horas extras, incorporação de remuneração, entre outras irregularidades.

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