A mera participação no Big Brother Brasil não só não garante prêmios como também pode significar dívidas expressivas caso o participante seja eliminado antes da final. Isso é o que relata os ex-BBBs Nizam e Michel, que integraram o elenco da 24ª temporada do programa. Em entrevista recente, os ex-brothers revelaram bastidores de conta bancária negativada.
Professor de geografia com renda mensal de R$ 4,5 mil, Michel tinha o sonho de entrar para o reality da Globo e conseguir uma quantia para ajudar a aposentadoria do pai de 77 anos. Entretanto, ele afirma que deixou o programa com uma dívida de R$ 60 mil.
A quantia refere-se ao pagamento de profissionais de redes sociais que monitoraram Michel durante o período de confinamento. "Você precisa ter uma equipe que possa te assistir 24 horas por dia. A internet é muito rápida e uma pessoa não dá conta de tudo o que acontece na casa", explicou ao E-Investidor do Estadão.
A sorte do professor é que ele teve uma participação muito proveitosa em relação às dinâmicas corriqueiras do reality. Embora não tenha chegado ao top 3, Michel conquistou R$ 264 mil em prêmios. Desse valor, R$ 20 mil foram prêmios em dinheiro e o restante refere-se ao carro Chevrolet Equinox 2024.
A quantia em dinheiro Michel utilizou para quitar parte da dívida, já o restante, ele pretende quitar com a venda do veículo zero km. "Se eu tivesse saído sem os prêmios, teria ficado endividado. Eu não tinha dívidas, mas também não tinha dinheiro guardado", confessou.
A trajetória foi semelhante com o ex-participante Nizam. Por sorte, o paulistano pôde contar com a ajuda de familiares que trabalham com publicidade, sendo assim, não se dispôs de uma grande quantia para ter o acompanhamento profissional.
Apesar disso, o ex-brother precisou vender o carro avaliado em R$ 60 mil para criar uma reserva de emergência suficiente para lhe amparar até o final do contrato com a Globo, que estava previsto para julho, mas foi adiantado para este mês de maio.
"Eu tinha R$ 39 na minha conta antes de entrar no programa. Então, sugiro se organizar como se fosse passar três meses de férias", aconselhou.
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