Ney Matogrosso abriu o coração sobre a vida sexual e a perda de parceiros pela aids em conversa com a revista Veja.
O cantor revelou que passou uma época em que foi viciado em sexo e entregou a quantidade de pessoas com quem já transou ao mesmo tempo.
"Cheguei a transar com quinze pessoas ao mesmo tempo. Virava uma confusão, uma enorme brincadeira. Houve ainda uma época em que olhava para a plateia e desenvolvia uma relação quase sexual com ela. Tinha vontade de transar com toda aquela gente. Claro que isso não se concretizava. Fora dali, eu era fácil, fácil. Se alguém se aproximasse com vontade e eu me sentisse atraído, não perguntava nem o nome", contou.
Atualmente em um relacionamento, o artista afirmou que vida sexual ainda é essencial em sua vida. "Sempre teve e segue assim. Lá pelos 30, 40 anos, cheguei a ficar viciado em sexo. Tinha que transar todo dia para conseguir dormir. Hoje, vivo um relacionamento com uma pessoa de fora do Rio e consigo me guardar para ela".
Ney Matogrosso relembre namoro e término com Cazuza
O cantor relatou que acompanhou de perto os últimos dias de Cazuza por morarem perto. Mesmo separados, os dois mantiveram uma amizade.
"Fui completamente apaixonado, mas era difícil conviver com os dois Cazuzas que havia nele. No lado público, se mostrava agressivo, louco, bêbado e cheirava muito pó. Já na intimidade, era o oposto. Foi uma das pessoas mais encantadoras que conheci. A relação durou três intensos meses", disse.
"Uma vez, ele sumiu por quatro dias e apareceu na minha casa sujo, fedendo, com um traficante a tiracolo. Discutimos, e Cazuza cuspiu em mim. Aí dei um tapa na cara dele e o mandei ir embora. Seguimos amigos, nos amando, mas sem sexo", revelou ele.
Ney também perdeu um outro namorado, Marco de Maria. "Eles [Marco e Cazuza] receberam o diagnóstico na mesma época. Cazuza morreu e, dois dias depois, foi a vez do Marco, em 1990".
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