A briga entre alguns ex-BBBs e a Globo está longe de acabar! Nesta quarta-feira (22), o cozinheiro Maycon revelou ter se sentido "sequestrado" devido ao contrato de exclusividade com a agência da emissora. Além dele, outros ex-participantes indicam que a relação era abusiva, impossibilitando que eles trabalhassem com a imagem após o fim do programa.
Em entrevista ao UOL Splash, Maycon detalhou que a primeira impressão que teve ao conferir o contrato oferecido pela Globo foi de perplexidade. Inclusive, segundo ele, sua esposa teria olhado de forma alerta para que ele não assinasse.
"O ruim da situação toda é essa, eu não posso falar todos os pormenores, mas quando eu olho na cara da minha esposa... eu li nos olhos dela assim 'Pelo amor de Deus, não faz isso com a nossa vida'", contou Maycon, relembrando o dia em que recebeu o contrato.
De acordo com o cozinheiro, a mulher dele também teve que ficar submetida a um contrato de restrição.
"A gente não podia se comunicar, né? Mas quando eu olho no olho da minha esposa, a cara dela é de desespero, como se eu tivesse sido sequestrado e eles tivessem pedindo uma fortuna para me soltar. É dessa forma que eu me senti. É dessa forma que a gente se sentiu e a gente estava se sentindo até ontem", completou.
Entenda a confusão
A partir da 24ª edição, a Globo passou a agenciar todos os participantes 'pipoca' do Big Brother Brasil. A medida foi adotada após quatro edições em que ex-participantes notáveis, como Gil do Vigor e Gizelly Bicalho, ganharam muito dinheiro com publicidade depois que deixaram o programa.
Diante disso, empresas que quisessem contratar algum ex-BBB para publicidade deveriam negociar diretamente com a agência da Globo. Ocorre que em meio a essa novidade, diversos participantes reclamaram da agência dificultar contratações que não apresentassem propostas milionárias.
Maycon foi um dos ex-participantes que expôs a dificuldade de ser contratado para campanhas publicitárias. Ele afirma que a Globo recusou diversas propostas, dando o exemplo de uma que o pagaria R$ 60 mil.
O cozinheiro também lamentou o valor do dinheiro que recebeu pela Globo pelo contrato de exclusividade. Ele indicou que os seis meses de relação empresarial com a agência não pagava um mês de salário que ele recebia trabalhando em escola.
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