Ivete Sangalo acalma foliões após atraso de mais de duas horas do trio
Victor Chapetta
Ivete Sangalo acalma foliões após atraso de mais de duas horas do trio

A cantora Ivete Sangalo está sendo processada por uma foliã do Bloco do Coruja, evento carnavalesco realizado em Salvador, em fevereiro de 2024. Na ação, a fã aponta danos morais e pede a responsabilização da artista, afirmando ter sido esmagada durante a concentração do bloco. 

A medida judicial foi aberta em março, alegando que a fã e a companheira sofreram danos morais e materiais devido à aglomeração descontrolada da atração. A autora afirma ter sido prensada entre as grades do apoio do bloco de Ivete Sangalo, além de ter sofrido ataque de pânico. As informações foram adiantadas pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.

Tudo aconteceu no dia 10 de fevereiro, no Farol da Barra, Salvador, quando uma multidão se aglomerou para ver a passagem de Ivete Sangalo. A autora do processo e a companheira haviam adquirido o abadá, cujos ingressos foram de R$ 2,4 mil.

O problema é que o bloco, agendado para sair às 16h45, sofreu com um atraso de quase três horas. A situação fez com que o público de outros blocos se unissem ao de Ivete Sangalo, gerando uma multidão descontrolada. Depois da espera, a autora conta que foi para a parte traseira do bloco, perto dos carros de apoio que aguardavam o início da marcha.

Às 19h30, Ivete Sangalo anunciou que, por conta de problemas técnicos, o trio do cantor Leo Santana teria que passar na frente. Nessa hora, devido à aglomeração sem controle, os foliões protestaram alegando a falta de espaço para a manobra. Mesmo assim, o carro teria avançado para cima do público, o que a autora lembra como um cenário de "horror".

A fã que processa Ivete Sangalo conta que os foliões pediram ajuda para parar a movimentação do trio, e mesmo com protesto foram ignorados. Ela alega que a produção do evento e a cantora causaram "situação de risco grave de morte e iminente à segurança das pessoas".

À Justiça, a autora da ação ainda recorda ter presenciado o desmaio de uma jovem de 14 anos que teria sido pisoteada pela multidão. Os representantes legais do casal apontaram que, no momento da crise de pânico e do suposto esmagamento, "um cordeiro do bloco Coruja agrediu a autora com cotoveladas no braço para esticamento da corda".

O problema foi registrado por meio de um boletim de ocorrência antes da autora levar o caso adiante. Na Justiça, ela agora pede uma indenização de R$ 50 mil e o ressarcimento do valor dos ingressos, somando R$ 52,9 mil.

O iG Gente entrou em contato com a assessoria da cantora baiana e aguarda a manifestação.

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