'Cobrem o governo', diz Carlinhos Maia após web intimá-lo a doar ao RS
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'Cobrem o governo', diz Carlinhos Maia após web intimá-lo a doar ao RS

O humorista Carlinhos Maia não gostou de ser pressionado por internautas a se mobilizar pelo Rio Grande do Sul, estado que vive uma crise humanitária depois de ser atingido por chuvas torrenciais. Nesta segunda-feira (7), o alagoano apontou que o público deveria direcionar a indignação para cobrar as autoridades responsáveis.

Carlinhos Maia está promovendo o reality show "Rancho da Barra", exibido através dos Stories do Instagram. A dinâmica é semelhante a outros programas de televisão que fazem os participantes conviverem juntos. Diante disso, ele foi questionado sobre estar cumprindo a agenda normalmente em meio à crise climática que atinge o sul do país.

"Para mim e para as 500 famílias diretas que estão trabalhando em tudo isso aqui [o reality show] é trabalho. Então, entendam de uma vez por todas que vocês devem cobrar ao governo! A gente faz o que a gente quer fazer, porque a gente tem humanidade", afirmou.

Para Maia, faz mais sentido ele continuar trabalhando para garantir recursos que podem contribuir como doações. Além disso, ele destaca que não tem a obrigação de ajudar, embora a atitude seja algo da vontade dele. 

"Para você querer que a gente faça algo, não tem que destruir o que a gente faz não, o nosso ganha pão. Imagine se toda coisa ruim que acontecesse em uma parte do Brasil a gente parasse nosso trabalho, parasse o que dá dinheiro para as pessoas. Sabe quantos funcionários eu tenho? Muitos! Ai eu vou parar para ficar sofrendo por algo? Eu prefiro estar fazendo meu trabalho e poder ter dinheiro para ajudar", declarou.

Crise no Rio Grande do Sul

O estado gaúcho está em estado de crise desde segunda-feira (29), quando a região foi severamente afetada por chuvas torrenciais. A catástrofe climática deixou diversos municípios em situação crítica de alagamento. Nesta terça-feira (7), o boletim da Defesa Civil atualizou o nível de danos, registrando 90 mortes, 362 feridos e 131 desaparecidos.


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