Fernanda Lima presta homenagem à mãe, morta há dois meses
Reprodução/Instagram
Fernanda Lima presta homenagem à mãe, morta há dois meses

Fernanda Lima, que perdeu a mãe há dois meses, prestou uma homenagem a ela neste 1 de maio, data de seu aniversário. Maria Tereza Pereira, a Teca, morreu aos 80 anos, de câncer, em maio. Em um post emocionante no Instagram, a apresentadora também contou o impacto da morte do piloto Ayrton Senna para a família, que morreu no mesmo dia, em 1994.  

"Dia 1 de maio era sempre diferente. Eu acordava tarde porque não tinha aula e ia me embolar na cama da mãe porque era seu aniversário. Nessa hora da manhã ela já tava cheirosa, com o cabelo escovado como se estivesse pronta pra festa que não faria. Não fazia questão de confetes pois era a própria purpurina. Dispensava apresentações porque era ela mesma a apresentadora da nossa vida. Não queria comemoração pois bastava estar em família para estar feliz. Não pedia “parabéns a você “porque ela era nossa canção. Dia 1 de maio era um dia bom. Cheio de afagos", escreveu Fernanda. 

A apresentadora continuou seu relato: "Mas passou a ser um dia estranho em 1994 quando estávamos emboladas na cama dela vendo a Fórmula 1 e aconteceu o acidente fatal do Senna. Permanecemos na cama, toda a família em silêncio e em choque. Assim, dia 1/5 virou de fato o dia dos meus heróis por motivos diferentes, mas parecidos. Vida e morte, morte e vida. Os dois lados da mesma moeda", disse. 

"Já se vão quase dois meses que minha vida todinha ficou pálida sem a mãe. Ainda ontem tirei uma foto da minha pequena e imediatamente fui mandar pra vovó ver. Simplesmente às vezes esqueço que ela se foi, ou nego, ou detesto a ideia desse vazio. Ainda tenho que lidar com as peguntas da minha filha: “Vovó foi de sapatos para as estrelas? Lá tem cama? Mas como foi exatamente que ela saiu daqui, andando, de carro, de avião? Obviamente eu fico sem saber o que dizer e falo pra ela apontar pra estrela mais bonita e pensar na vó. Na sua graça, no seu humor, nas suas brincadeiras, nas suas cantorias e nos seus churrascos", relatou Fernanda. 

"Se é dificil para nós adultos entendermos a falta, imagina para as crianças. Só me acalmo quando lembro dos nossos últimos dias juntas, muito juntas, grudadas de corpo e alma quando consegui perguntar e agradecer por quase tudo. Ela lembrou da infância, esclareceu lacunas cinzentas, cantou e relembrou até músicas de quando ainda era criança. (A proximidade da morte leva a pessoa a regredir pra sua infância?) Foi lindo. Tudo isso ainda ressoa dentro de mim e acho que assim será pra sempre. Por sorte, dia desses a chamei num sonho e ela veio. Sorridente como sempre. Teca minha mãe, meu amor!", finalizou a artista. 


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