A influenciadora Isabella Aglio, filha do músico Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau do Ultraje a Rigor, se sensibilizou neste domingo (3) ao comentar o estado de saúde do pai. O baixista foi baleado na cabeça após o carro ter sido alvejado de tiros. O caso aconteceu no bairro Ilha das Cobras, em Paraty, no Rio de Janeiro.
Através dos Stories do Instagram, Isabella se pronunciou devido estar recebendo várias mensagens. "Como a maioria já sabe, meu pai foi baleado na cabeça ontem em Paraty. Na hora que soubemos, eu e minha mãe fomos para lá, e foram horas e horas de tentar esse trâmite, essa burocracia de trazê-lo para São Paulo", iniciou.
Com a voz tremula, a jovem relata que ela e a mãe conseguiram a transferência do músico para um hospital em São Paulo. "Então agora ele já está no hospital qualificado, com uma equipe qualificada, incluindo um neurocirurgião. Enfim, ele está sendo muito bem atendido. Mas, gente, o estado é delicado, né?", lamentou.
Emocionada, Isabella pediu o apoio dos admiradores e fãs da banda. "O estado é delicado. Eu queria pedir para vocês: orem pelo meu pai, por favor (...) Que a cirurgia corra bem, que ele volte, que ele fique sem sequelas. Não sei. Só rezem e orem pelo meu pai, independentemente do que vocês acreditem".
Quadro de saúde
Após o atentado, Mingau foi rapidamente socorrido e levado para o Hospital Municipal Hugo Miranda, onde foi verificado que o quadro é estável. Neste domingo (3), o músico foi transferido para São Paulo.
A transferência aconteceu de helicóptero com UTI móvel e foi justificada devido o Hospital Municipal Hugo Miranda não ter neurocirurgião disponível. A equipe médica deverá realizar uma cirurgia de retirada da bala, que está alojada na cabeça do artista.
"O quadro de saúde ainda é grave e ele será transferido para o Hospital São Luiz, em São Paulo. Nesse momento, está sendo encaminhado para o aeroporto para embarque no helicóptero que o levará para a unidade", informou em nota, o hospital municipal.
Investigação
O caso, que aconteceu em Ilha das Cobras, em Paraty, chamou atenção das autoridades. A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito investigativo para apurar as circunstâncias do crime.
"O caso foi registrado na 167ª DP (Paraty). Uma testemunha foi ouvida. Agentes estão em busca de mais informações e realizando diligências para esclarecer a dinâmica do fato", disse a corporação em nota.