Sophie Charlotte interpretou Gal Costa no filme "Meu Nome É Gal" e se emocionou ao falar do longa após a morte da cantora aos 77 anos . Durante participação no "Encontro com Patrícia Poeta" nesta quinta-feira (10), a atriz ressaltou que o projeto "foi feito todo" para a artista e lamentou que o ícone da MPB não pôde assistir à cinebiografia.
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"Esse filme foi feito todo para ela. Por ela e para ela ver, para ela curtir. Para o Brasil poder reverenciar e ver um pouquinho esse pedaço da vida [dela] que não está tão registrando em imagem, como segue depois a partir do [álbum] 'Índia'", disse Charlotte entre lágrimas. A produção sobre Gal está prevista para estrear em 2023.
Além de Sophie, também integram o elenco nomes como Rodrigo Lélis, Dan Ferreira e Dandara Ferreira, que vivem Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia, respectivamente. A trama acompanha a trajetória de Costa a partir dos 20 anos, época em que ela enfrentou a timidez para se tornar um ícone da Tropicália, movimento cultural da década de 60.
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"Eu amo demais a Gal, meu coração está assim como o de todos os brasileiros e fãs ao redor do mundo. Ela é imensa. Queria tanto que ela tivesse visto", complementou a atriz emocionada no programa matinal da Globo. Veja trechos da atração abaixo:
"Esse filme foi feito todo pra ela!" #Encontro pic.twitter.com/yfwMOk31zf
— TV Globo 📺 (@tvglobo) November 10, 2022
Gal Costa eterna! ❤ #Encontro pic.twitter.com/EHrfjzFdxI
— TV Globo 📺 (@tvglobo) November 10, 2022
Morte de Gal Costa
Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos, em São Paulo. O motivo da morte ainda é desconhecido e informações sobre o velório e sepultamento serão divulgadas posteriormente, segundo a equipe da artista. Gal deixa um filho, Gabriel, de 17 anos.
Maria da Graça Costa Penna Burgos, conhecida no mundo como Gal Costa, nasceu em 26 de setembro de 1945, em Salvador, na Bahia, e marcou época na história da música popular brasileira, encantando diversas gerações. A baiana manteve uma parceria longeva com outros artistas baianos, como Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, os "Doces Bárbaros".
A baiana estava rodando o país com a turnê "As várias pontas de uma estrela", um show que resgatava grandes sucessos da MPB da década de 80. Além disso, a artista foi confirmada em diversos festivais neste ano, como o "Primavera Sound", mostrando a habilidade de se reinventar musicalmente e permear gerações.
Conhecida como "Musa da Tropicália", movimento cultural que começou na década de 60, Gal Costa lançou o primeiro disco em conjunto com Caetano Veloso, em 1967, intitulado "Domingo". O disco contou com músicas interpretadas por eles separadamente, além das parcerias “Coração Vagabundo”, “Domingo” e “Zabelê”. Na Tropicália, Gal Costa gravou o disco “Tropicália ou Panis et Circencis”, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé.
+ O "AUÊ" é o programa de entretenimento do iG Gente. Com apresentação de Kadu Brandão e comentários da equipe de redação, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 12h, no YouTube, com retransmissão nas redes sociais do portal.