A cantora Dua Lipa resolveu entrar na brincadeira com alguns fãs que deram um jeito de levar para casa uma lua inflável brilhante, parte do cenário dos shows da turnê do álbum "Future nostalgia", após apresentação, na última quinta-feira (8), em São Paulo.
"Eu acho que essa Lua agora tem um lar muito feliz", escreveu a headliner do Rock in Rio, que se apresenta neste domingo (11), no Instagram.
No story, em compartilhou uma publicação com fotos do "crime", a cantora completou, com bom humor: "um pequeno souvenir legal de show para levar para casa com você".
A web também repercutiu o ato dos fãs da artista britânica. "Pessoal roubando a bola iluminada do show da Dua Lipa", tuitou uma fã da artista, ao registrar pessoas saindo do Distrito Anhembi, em São Paulo, com o objeto cenográfico. Um dos espectadores escalou o telhado do bar da casa de shows para alcançar uma das bolas que ficou presa.
"Foi o puro suco da humilhação. A bola prendeu em cima do bar e eu botei uma menina aleatória no meu ombro de pé, para ela pegar a Lua", explicou o fã que levou o artefato para casa, na mala do carro. "O combinado era ela ajudar a pegar, e eu deixava ela tirar uma foto", contou. Um dos fãs chamou atenção ao levar a bola inflável, com iluminação no interior, no metrô.
Há relatos de pessoas que esvaziaram a bola para que os seguranças não as notassem. Outros espectadores afirmaram, no entanto, que a equipe de segurança não barrou quem saiu do local com o objeto.
Londrina, filha de pais albaneses da região politicamente instável do Kosovo, Dua Lipa, de 26 anos, já era vista como uma estrela em ascensão desde sua estreia, com o álbum epônimo de 2017, que trouxe o hit mundial “New rules”. Foi com esse repertório que ela passou pelo Brasil em novembro daquele ano, abrindo a turnê do Coldplay em São Paulo (onde também fez show solo) e Porto Alegre.
Mas a cantora fez valer a expectativa e tornou-se um fenômeno mundial de vez com a chegada de “Future nostalgia”, em abril de 2020, que se tornou um dos principais lançamentos do começo da pandemia ao resgatar (e atualizar) uma fusão de pop com disco music que Jamiroquai, Moloko e Madonna eternizaram na década de 1980. O trabalho lhe rendeu o Grammy de melhor álbum pop em março passado, além de outras cinco indicações.