Guns N' Roses se apresenta no Rock in Rio nesta quinta-feira (8)
Reprodução/Twitter - 08.09.2022
Guns N' Roses se apresenta no Rock in Rio nesta quinta-feira (8)


Muitos dos fãs de Guns N’ Roses eram apenas doces crianças quando a banda de rock norte-americana se apresentou no Rock in Rio pela primeira vez, há 31 anos. A principal atração de hoje na Cidade do Rock ainda voltou ao festival outras três vezes depois de 1991. Foram elas em 2001, 2011 e 2017 (veja as fotos pela página). E a apresentação de Axl, Slash e sua turma promete ser um teste para ver se o público está mesmo preparado para outros quatro dias de maratonas. Isso porque historicamente eles fazem shows bem longos, mesmo em festivais, o que não é comum entre outros artistas. Na última vez, em 2017, foram três horas e meia de música.

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— Toda vez que eu vejo Guns, espero por no mínimo três horas de show. Eles tocam mais de 30 hits, fora as trocas de roupa do Axl. Pra mim o auge é “Welcome to the jungle”. Eles costumam tocar logo no início pra levantar a galera com o famoso grito: “You know where you are?!” (“Você sabe onde está?!”). Vai ser meu sonho eles abrirem com essa, mas costuma ser a segunda ou terceira — avalia o engenheiro Rodrigo Metne, de 30 anos, que é carioca, mas mora no Ceará e veio para cinco dos sete dias de festival: — Confesso que eu sou tão fã de Offspring quanto de Guns. Pra mim, esse é o melhor dia, se pensar em todas as atrações.


A história da banda com o Rock in Rio, no entanto, não é bem um mar de rosas, tem também “tiro, porrada e bomba”. Depois do atraso de uma hora e meia para o show do festival em 2011 no meio de uma forte chuva, o presidente do evento, Roberto Medina, chegou a dizer que Axl o estressava e que “isso não dava”, dando a entender que não os convidaria mais. Também declarou que aquela situação foi “falta de compromisso e respeito com as pessoas”. A banda respondeu culpando a produção do festival por outros problemas.

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Para 2017, no entanto, a paz foi feita e o convite veio. Foi a época em que Axl também fez as pazes com o icônico guitarrista Slash e com o baixista Duff McKagan, que são da formação clássica do grupo e voltaram a integrá-lo.

— (Em 2011) Estava lá na chuva, xingando ele de tudo que é nome. Meu amigo ainda perdeu o celular, molhou tanto que não ligava mais. Aí na terceira música eu já tinha esquecido tudo (risos) — recorda Rodrigo, que também voltou em 2017.

Para os fãs que vão assistir o grupo pela primeira vez, a expectativa também é alta. Especialmente porque Axl vem sofrendo críticas por sua performance vocal nos últimos anos, o que fica mais perceptível pela transmissão ao vivo.

— Sem dúvida é uma banda emblemática. Já ouvi muitas opiniões divergentes a respeito do que o Guns de hoje entrega em termos de espetáculo, então vamos conferir ao vivo. Rezo para que a voz do Axl esteja em dia e que eles não se esbaldem no dia anterior — torce o músico e publicitário Igão Doizeme, de 39 anos, que ressalta outros shows: — Aposto no Maneskin como a surpresa positiva da noite, e também creio que Offspring e CPM 22 farão apresentações de alto nível. Óbvio que não posso deixar de mencionar o Sunset com Jessie J, Corinne, Gloria Groove e Duda Beat. É um link brilhante. Sentimentalmente falando, o Espaço Favela vai receber a banda Drenna. Sou amigo pessoal da galera e participei de um dos clipes deles. Pra mim, dia 8 tem tudo pra ser maravilhoso.

+ O "AUÊ" é o programa de entretenimento do iG Gente. Com apresentação de Kadu Brandão e comentários da equipe de redação, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 12h, no YouTube, com retransmissão nas redes sociais do portal.


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