Juliano Cazarré
João Miguél Júnio/Reprodução/ Instagram
Juliano Cazarré

Os cinco filhos inicialmente não faziam parte dos planos de Juliano Cazarré e da esposa, Letícia. Mas hoje, o intérprete de Alcides, de "Pantanal", entende que foi parte de um chamado de Deus. O ator, que viu sua caçulinha Maria Guilhermina passar por um cateterismo nos últimos dias, devido a um problema cardíaco congênito, sabe que por ter uma família numerosa precisa fazer alguns sacrifícios e abrir mão de certos planos. Mas agradece todos os dias ao ver a família que tem, principalmente quando recebe carinhos quintuplicados.

— Nós tínhamos dois filhos, estávamos bem. Letícia perguntou se eu queria mais um, disse que sim. Nesse meio tempo, nos voltamos para a Igreja Católica e entendemos muito sobre fé e o chamado de Deus para as famílias. Nós nos abrimos para a vida. E isso não é uma escolha fácil de fazer. Na verdade, nós estamos obedecendo a vontade de Deus. Sabemos que seremos uma família que vai viajar menos, iremos menos a restaurantes, eles terão menos brinquedos. Porque nossos recursos vão para educação, roupa... É uma vida com menos luxo, mas acho que é mais cheia de amor. Acho muito fofo chegar em casa e ver Maria Madalena correndo até mim para abraçar minhas pernas, pedindo colo. Ou quando tenho cada um me dando um beijinho de um lado. Esses valores me interessam mais — explica Cazarré.

Dizem que quando se vira pai, muda-se o olhar para o mundo. Mas, já no quinto filho, o ator ainda vive descobertas. A pequena Maria Guilhermina tem menos de dois meses e trouxe muitos ensinamentos, além de uma onda de amor ao redor da família.

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— Às vezes a gente até pode pensar que no quinto filho as novidades acabam diminuindo. Mas veja, Papai do Céu mandou uma menininha agora completamente diferente, com necessidades que os outros jamais tiveram. E adquirimos outras experiências. A Guilhermina veio para nos ensinar um monte de coisas, fortaleceu a nossa fé. Ela também nos reaproximou de amigos, dos quais andávamos afastados. Nas ruas, estamos recebendo um carinho impressionante. Cada filho nos ensina algo. Tem quem pense que o amor vai se dividir, mas sempre que chega mais um o sentimento aumenta por todos eles.

Por ter se voltado ao catolicismo, o artista não costuma planejar exatamente se pretende aumentar a família ou não. Utiliza de métodos naturais de contracepção, como uma tabelinha, para diminuir as chances de uma gravidez. E, agora que está com cuidados com a recuperação de Maria Guilhermina, pretende se preservar mais nesse assunto. Porém, anda sentindo que no futuro mais uma cria pode chegar por aí.

— O católico faz a promessa de ter todos os filhos que Deus mandar. Tem métodos naturais de afastar um nascimento, como uma tabelinha, mas também não dá para adiar para sempre. Tenho a impressão de que vem mais um por aí. A gente quer segurar um pouco para cuidar bem da Guilhermina, entender como vai ser essa criança que sempre será cardíaca. Mas não vamos nos fechar. Se fosse algo do querer ou não, gostaria de ter mais uma menina.

Vai ser um time de futsal.

— Sim (risos). Antes, eu dizia que seria o goleiro. Mas agora que já temos cinco, eles podem ficar em quadra, e eu posso ser só o técnico.

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