Edi Rock, integrante do Racionais MC's, um dos principais grupos de rap do país, está sendo acusado de assédio sexual. Na terça-feira (21), a influenciadora Juliana Thaisa postou um desabafo no Instagram acusando o membro do grupo. Através das redes sociais, o artista negou o caso.
Edivaldo Pereira Alves, de 51 anos, mais conhecido como Edi Rock está envolvido num suposto caso de assédio. Juliana Thaisa alega que o rapper teria cometido o crime durante uma visita no apartamento da influenciadora, no ano passado.
“Tem um pouco mais de 1 ano que fui violentada, e na época eu não expus para preservar a minha filha, fiquei com MEDO. E há pouco tempo decidi expor tudo, tanto as violências do núcleo familiar, como a violência do cantor de rap”, disse Juliana nos Stories
Nas redes sociais, a influenciadora publicou capturas de telas e gravações da câmera de segurança que mostram a presença do artista no dia do suposto ocorrido.
Em uma publicação no Instagram, a influenciadora utilizou um verso da música 'Diário de um Detento', do grupo Racionais MC's, para enfatizar a acusação.
“Homem é homem, mulher é mulher, ESTUPRADOR É DIFERENTE NÉ, EDI ROCK?! #temjacknorap DENÚNCIA NOS STORIES”, escreveu.
Nos stories, a influenciadora explica que durante a visita recusou as tentativas de aproximação do artista, mas que ele ignorou a falta de consentimento.
Na noite do ocorrido, policiais prestaram suporte a influenciadora e o caso foi levado para a justiça de São Paulo. No entanto, segundo Juliana, apesar dos boletins e denúncias realizadas, o caso foi arquivado por falta de provas.
"A justiça sabe que acontece clandestinamente, e mesmo assim, arquivou o inquérito sem que eu fosse ouvida. Porque todas as provas não foram o suficiente. Queria o que? Que eu filmasse ele tentando me levar a força para o banheiro e tirar a minha roupa. Que momento eu ia conseguir fazer isso? Que ÓDIO", desabafou ela que ainda diz temer por sua vida.
“Se acontecer alguma coisa comigo, investiguem o EDI ROCK. Existe um drive com todas as provas que não foram o suficiente para o Ministério Público. As pessoas certas já tem acesso, caso aconteça alguma coisa comigo”.
“Existem VÁRIAS filmagens da câmera de segurança do prédio, e só eu sei a humilhação que eu passei para conseguir essas imagens. Laudo psicológico, até porque no dia seguinte eu solicitei uma sessão de emergência, BO, print pedindo socorro, print das ligações dele mesmo após o ocorrido porque ele ainda ficou atrás de mim. INQUÉRITO ARQUIVADO E EU NÃO FUI OUVIDA. EU NÃO FUI OUVIDA, EU NÃO FUI OUVIDA, EU NÃO FUI OUVIDA. ELE NEGOU, E PALAVRA DELE FOI VALIDADA. O SISTEMA É PATRIARCAL, MACHISTA, MISÓGINO E OPRESSOR”, criticou.
Após a exposição do caso, o rapper utilizou as próprias redes sociais para negar as acusações.
“Salve família! Sobre as acusações contra mim nas redes, já foi comprovado pela justiça que é MENTIRA! Os fatos expostos tornaram a narrativa apresentada ilegítima e caluniosa. Meus advogados cientes, tomaram as medidas cabíveis. Atenciosamente: Edivaldo Pereira Alves”, escreveu no Twitter.