Após a cantora Pabllo Vittar se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro e exibir uma bandeira com a foto do ex-presidente Lula durante o Lollapalooza, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido feito pelo PL, partido do chefe do Executivo, e proibiu manifestações políticas nas apresentações do festival. Na decisão, citou que houve "propaganda político-eleitoral" antecipada.
Além de Pabllo, que entoou "Fora, Bolsonaro" em seu show, outros artistas se
manifestaram contra o presidente da República em suas apresentações, entre eles o rapper Emicida, a cantora Marina e a banda Detonautas. Veja quem criticou o atual o governo no Lollapalooza:
Pabllo Vittar
Com gritos de "Fora, Bolsonaro" durante seu show no primeiro dia do festival, Pabllo Vittar ainda desceu do palco e pegou uma bandeira com a imagem do petista Lula na plateia. A cantora desfilou com o adereço.
Marina Diamandis
A cantora britânica protestou contra o presidente russo, Vladimir Putin, e o mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro durante a performance da música "Man's World". Marina disse: "Existe um momento para músicas pop e um momento para músicas políticas. Foda-se o Putin, foda-se Bolsonaro, estamos cansados dessa energia".
Emicida
O rapper também xingou Bolsonaro em sua exibição e convidou os jovens com idade entre 16 e 18 anos a tirar o título de eleitor. Ele fez coro aos gritos da plateia atacando o presidente.
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Jão
O cantor foi outro a endossar os gritos do público quando direcionou xingamentos ao presidente da República. Ele também reforçou que os mais jovens deveriam tirar o título de eleitor.
Silva
O artista reagiu às manifestações da plateia contra Bolsonaro e afirmou: "Essa é a minha galera". Sua banda acompanhou o coro no ritmo da música.
Detonautas
Crítico declarado de Bolsonaro, o vocalista Tico Santa Cruz discursou sobre a pandemia e política. Enquanto era exibida a foto do presdiente no telão, a plateia xingou o chefe do Executivo, com respaldo da banda.
PK
Em sua apresentação, o cantor fez uma rima em que xingou Bolsonaro e sugeriu que a plateia "vote direito na urna".