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BBB22: "Não sei o que viu nele", diz pai de Maria sobre Paulo André

Carlos Câmara contou como é o trabalho em sauna, assumiu que não sabia das dívidas da filha e deu conselho para Eliezer

Foto: Reprodução/Instagram
Pai gato de Maria analisa relacionamento da sister com Eliezer e Paulo André








A vida de Carlos Câmara, pai da sister Maria, mudou em 20 dias de exibição do “BBB 22”. Eleito como “pai gato” da atriz e cantora, o gari e massoterapeuta ganhou mais de 11 mil seguidores e virou aspirante a influencer. Tudo isso após descobrirem que ele também presta serviços para uma sauna no centro do Rio de Janeiro (RJ).

Em entrevista exclusiva ao iG Gente nesta segunda-feira (7), Carlos conta que a rotina está sendo dividida entre trabalhar, treinar e assistir ao BBB, além de acompanhar os comentários na internet sobre a filha. Após Maria receber voto de Paulo André na formação do paredão de domingo (6), Carlos relembra o affair da filha com o atleta e garante que “P.A”, virou passado para Maria.

“Eu não sei o que ela viu naquele garoto [Paulo André], se empolgou, não tem nada a ver com ela. Pode ser porque ela prefere homens negros, mas às vezes não rola mesmo. Ele não tem chance com ela mais não. Pelo que conheço minha filha, tchau é tchau. Ela é igual ao pai. A gente é assim”, diz Carlos, que tem 50 anos.


Na primeira semana do “BBB 22”, Maria assumiu que ela e Paulo André trocaram mensagens mais quentes antes do confinamento e perguntou ao brother quando rolaria a conclusão da conversa. No entanto, a relação entre os dois esfriou, Maria passou a ficar com Eliezer e Paulo André se aproximou de Jade Picon.

Para o pai da atriz, a movimentação  de edredom entre Maria e Eliezer não deveria incomodar ninguém dentro ou fora da casa. “Não me incomoda, ela pode se relacionar com quem ela quiser. Maria 21 anos, não vou me meter. Apoio em tudo, é meu fechamento. Todo mundo faz sexo e, quem não faz, fica na punhet*, fica olhando. Quer transar? Transa. O que me magoa é gente que conhece ela não dar apoio, preferir seguir e apoiar outro participante”, analisa Carlos.

Ao ser perguntado se estava pronto para ser sogro de Eliezer, Carlos garante que sim e que vai pedir para o brother deixar de ser “borracha fraca”, expressão usada no Rio de Janeiro para homens pouco dispostos na “hora H”. “Tenho certeza que sim. Ainda vou chamar ele de borracha fraca, vou botar pilha nele, po. Como que minha filha chama para transar e ele não vai”, brinca Carlos.


O carioca também comenta ao iG Gente a relação com Maria antes do confinamento e confirma que os dois se envolveram com a mesma mulher em uma balada. “Ela tem  correria dela e eu a minha. Estamos sempre juntos quando dá. A gente foi para uma boate maneira e de manhã cedo falei da mulher. Ela disse: ‘caraca, pai, peguei ela também’. Ela ficou, eu fiquei e está tudo certo. Amo minha filha. Nunca isso vai me incomodar e eu ainda levo na sacanagem. São 50 anos e a vida vai mostrando as coisas”, explica.

Carlos explica que, apesar da relação próxima com Maria, ele não sabia das dívidas da filha e nem da conta criada pela atriz no site adulto OnlyFans. “Eu soube com vocês. Pedi para ver e está tudo bem. Ela está feliz, gostando, então tenho preocupações maiores do que isso (...) Maria não me falava das crises financeiras, fiquei sabendo pelo ‘BBB’. Ela não fala nada acho que para não preocupar. É orgulhosa igual a mim”.

Rotina de trabalho na sauna e como gari

Carlos Câmara chamou atenção dos internautas por trabalhar em uma sauna gay no Catete, centro do Rio de Janeiro (RJ). O massoterapeuta realiza a atividade uma vez por semana e cobra R$ 100 por 30 minutos de massagem. O pai de Maria se mostra surpreso com a repercussão do trabalho na sauna, que prefere chamar de masculina, e entrega que não foi trabalhar na semana passada por conta do burburinho.

“Eu prefiro chamar de sauna masculina, pois qualquer pessoa pode entrar ali para curtir a sauna, a massagem e relaxar. Respeito quem vai ali. Eu trabalho há 17 anos com sauna masculina e estou nessa há 12 anos. Eu nao fui trabalhar na semana passada, fiquei sem ação”, diz. 

O pai de Maria conta que foi abordado por algumas pessoas que criticaram o trabalho e a relação com o público LGBTQIA+, que é dominante na sauna. “Nunca escondi, mas quando as pessoas falam e vêm chamando de ‘viadinho’ eu não gosto. Peço respeito. Viadinho, não, gay. Faço massagem com maior carinho e quero que respeitem as pessoas Sempre tem um que questiona, eu não tô nem aí”.

Com a procura aumentando, Carlos - que tem formação em massoterapia pelo SENAC - pensa em melhorar o serviço oferecido aos clientes. “Quero usar uma maca mais adequada para a massagem. A que eu uso não gosto muito e vou pedir para trocar. A clientela vai aumentar um pouco, também tenho que ganhar em cima disso. Todo mundo ganha”, projeta o massoterapeuta.

O principal trabalho de Carlos, porém, é como gari. Ao iG Gente, o pai de Maria conta que a rotina começa às 4h30, pois ele não abre mão da vaidade. “Eu trabalho normal, não mudei minha vida. Acordo 4h30 e pego no trabalho às 6h. Moro em Cordovil, cidade alta, e sou vaidoso. Gosto de tomar banho com calma, pego ônibus, e vou até 12h45 no serviço. Almoço, descanso, e à tarde vou treinar. Pelo menos 30 minutos de treino diariamente”, entrega.


De olho no jogo


O “gari gato” ou  “pai gato”, como vem sendo chamado na internet, garante que acompanha Maria na casa mais vigiada do Brasil. Mesmo dormindo durante a exibição da edição, por ter que acordar cedo, Carlos fica de olho em Maria e espera por uma aproximação com Jade Picon. “Acho que a Jade não tem problema com a Maria. A Jade é mais parada e a Maria é agitada. Elas tinham que ficar juntas no jogo”, diz Carlos, que torce para a filha se afastar do grupo “pipoca” do quarto Lollipop. “Maria precisa mudar as ações dela, se aproximar mais do camarote e sair da pipoca. Vão afundar ela. A pipoca não gosta dos integrantes do camarote”, completa.