Fábio Porchat e Tatá Werneck se emocionam ao lembrar de Paulo Gustavo
Globo/João Cotta
Fábio Porchat e Tatá Werneck se emocionam ao lembrar de Paulo Gustavo

Fábio Porchat se comoveu ao lembrar de Paulo Gustavo no "Troféu Melhores do Ano", exibido neste domingo (2) no "Domingão com Huck". Além dele, Marcelo Adnet e Tatá Werneck estavam inicados. Tatá, que saiu vencedora na categoria, também se emocionou ao lembrar do amigo, que faleceu em junho do ano passado em decorrência de complicações da Covid-19.

Neste ano, a categoria de Humor foi rebatizada com o nome de Paulo Gustavo para homenagear o ator e humorista.

Fábio começou dizendo que o ano de 2021 foi muito difícil, entre os motivos por conta da perda do Paulo. "Comecei minha carreira com o Paulo, me formei na escola de teatro com ele. Meu primeiro trabalho da vida foi com ele. Todo dia eu descubro que ele não tá aqui. É impresisonante. Eu tenho no meu escritório a palca dele e, quando entro, eu olho e falo 'Que loucura'. É muito esquisito, de verdade", afirmou Fábio aos prantos, recebendo aplausos dos colegas.

Luciano Huck, que comandou o prêmio pela primeira vez, se demonstrou receoso a passar a palava para Tatá Werneck. Emocionada, ela afirmou a Fábio que, na verdade, "o Paulo está aqui todos os dias".

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Tatá também falou sobre a importância do troféu ser nomeado em homenagem ao Paulo. "É tão emocionante ver um prêmio com o nome dele, mas ao mesmo tempo é tão duro. É muito doido porque o Paulo nunca ganhou um prêmio como humorista. Esse prêmio é do Paulo de qualquer maneira".

Logo depois, Huck anunciou que Tatá foi a escolhida por voto popular para levar o troféu. Ela subiu ao palco e revelou que essa é a primeira vez que ela é premiada como humorista. Mais uma vez, ela lembrou o amigo.

"Eu trocaria qualquer prêmio para tá concorrendo ao lado do Paulo e perdendo para ele, porque ele era o melhor. E ele não ter ganhado um prêmio como humorista... Ele sempre dizia que, se ele ganhasse, ele falaria sobre a importância do humor", afirmou Tatá.

A humorista afirmou que o humor ainda é visto como uma arte menor e é discriminado; além de afirmar que a cultura no Brasil é pouco incentivada. "Esse prêmio eu dedico às pessoas que cotinuam fazendo arte e ao Paulo Gustavo. Esse prêmio certamente é seu. Eu só vou guardar na minha casa repleta de infiltração", concluiu.

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