A influenciadora Juju Salimeni assumiu, em entrevista para Léo Dias, colunista do Metrópoles, que trabalhar como panicat no programa "Pânico" foi difícil.
Na época em que Juju atuou no "Pânico", o programa era exibido na "RedeTV!" e, segundo Juju, ela não era feliz em um ambiente onde as mulheres eram "tratadas como pedaços de carne".
"Não era feliz, mas não posso reclamar. Foi um treinamento de guerra. Não cuspo no prato em que comi, mas não era saudável mentalmente. [Éramos tratadas como] lixo, pedaço de carne (...) A gente era desvalorizada. Era um programa machista que não cabe nos dias de hoje. Eles não souberam se adequar. Existia humor depreciativo e uma forma de zoar as mulheres", revelou Juju Salimeni.
A modelo contou que o cachê do programa, sucesso de audiência na época, era baixo. Mas meu sustento vinha dali. "A gente ganhava R$ 200 por gravação. Se tivesse uma só no mês ou duas, era isso. Mas tínhamos vários eventos, presenças VIP... não parávamos. Foi um ótimo início porque foi a melhor época do programa, marcava 20 pontos de audiência", completou.
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