Ex-paquita Joana Mineiro
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Ex-paquita Joana Mineiro

A ex-paquita Joana Mineiro, de 35 anos, operou um tumor no ovário e falou sobre a recuperação em postagem realizada no Instagram na terça-feira (07). Segundo a ex-assistente de palco de Xuxa Meneghel, foram dois meses de "aflição" até a cirurgia. "Em 4 de julho, através de uma tomografia, por conta de uma crise de cálculo renal fortíssima, eu descobri um tumor no útero -- que, na verdade, era no ovário. Palavrinha pequena, mas com o peso de uma bomba. Impactada, ainda desnorteada, sei lá, a ficha parecia não cair, saí da emergência do hospital andando meio curvada por conta da dor, em um domingo à noite, ruas desertas, com as únicas informações: eu tenho um tumor e ele é raro. Meus olhos esbugalhados mostravam o quanto eu estava assustada e, ao mesmo tempo, meu corpo estava tranquilo, aquela paz que costuma habitar em mim 'calma, vai dar tudo certo'", escreveu ela.

"A primeira ginecologista, que consegui marcar logo em seguida, disse: 'Vou ter que rasgar a tua barriga. Ah, e logo te aviso que o seu plano [de saúde] é um lixo e a minha equipe cirúrgica não aceita. Preciso que você faça uma ultrassonografia para ter mais detalhes desse tumor, mas antes você precisa operar o cálculo renal e acabar com essa crise'. Essa mulher só piorou a zona que já estava a minha cabeça. Credo!", acrescentou a dançarina, que é da mesma geração que Monique Alfradique, Thalita Ribeiro e Daiane Amêndola.

"Foram dois meses que pareceram dois anos. Muita coisa aconteceu. Não queria fazer drama, mas eu achava tudo surreal. Ao mesmo tempo sentia grata, porque Deus estava cuidando de tudo e me dando os direcionamentos certos. Considero ter um bom controle do meu psicológico, mas confesso que nos últimos meses não foi nada simples dar conta de viver com essa informação + outras questões da minha saúde + consultas + exames + trabalho na empresa + trabalho no Instagram + casa + contas + família… Mix de sentimentos, que pareciam brincar em uma montanha-russa. Eu só queria dormir e acordar quando ‘tudo tivesse sido resolvido’ ou ‘percebesse que tudo não tinha passado de um pesadelo’. Calma! Respira. Bom humor e fé", pontuou Joana.

"Estou longe de estar 100%. O pós-operatório é dolorido, enjoadinho, lento, mas eu estou bem. O pior já passou. Com uma equipe médica competente, fé, orações e energias positivas, a cirurgia foi muito além das expectativas, minhas e também dos médicos. Aguardo resultado com altíssima probabilidade de ser benigno. Como costumo dizer e me esforço diariamente para por em prática: aceito que dias ou até mesmo fases ruins vão sempre existir, e devem ser encarados como mais uma oportunidade de amadurecimento e crescimento. Enxergar os pontos positivos é fundamental. Choro e rio em questão de segundos, porque me permito sofrer, só não quero me alimentar de sofrimento. Sofrer tem lá a sua importância, faz parte do processo. Ah, e não tem nada a ver com falta de fé, não deixe que as pessoas te digam isso, sua relação com Deus é só entre você e Ele. Ninguém pode duvidar e muito menos te questionar isso. Agora, você só não pode permitir que esse sentimento de dor permaneça", encerrou ela. Assista ao vídeo.


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