Juliette Freire, campeã do "BBB 21", teve seu nome envolvido em uma briga na última sexta-feira (20) após a estilista Lethicia Bronstein relatar uma situação nada agradável com a equipe que assessora a nova milionária do Brasil
. Segundo a designer, a realitier teria usado seu vestido com intuito publicitário - o que deve ser acordado previamente - sem avisá-la. Ainda assim, quando publicou fotos nas redes, não teria dado o devido crédito.
Conhecidos pelo poder de engajamento, os cactos, como são chamados os fãs de Juliette, não gostaram não do relato de Lethicia Bronstein e começaram a dizer que a estilista estava "mendigando engajamento", que era "interesseira", entre outras ofensas destiladas nas redes sociais. O movimento dos cactos foi tão grande que a tag "enfia o vestido no c*" se tornou um dos assuntos mais comentados da manhã deste sábado (21). Confira reações coletadas no Twitter.
Procurada pela coluna de Fábia Oliveira, parceira do Portal iG, a estilista confirmou que a equipe da advogada, maquiadora e cantora paraibana escolheu um vestido vermelho de sua coleção para ser usado em uma ação publicitária — porém, sem deixar esse detalhe especificado. Segundo Lethicia, a equipe disse que a roupa seria usada por Priscilla Alcântara na gravação de um clipe: "Normalmente, o praxe é comunicar a marca se a marca quer que o vestido seja usada na publicidade. Caso a marca aceite, fica acordado um valor. E isso não foi feito". Bronstein ainda fez questão de destacar, com exclusividade, o fato de sua grife não ter sido mencionada nas publicações, assim como acontece quando a ex-BBB usa peças de marcas internacionais.
Só para se ter uma ideia: no dia em que foi uma das juradas convidadas do 'Super Dança dos Famosos' e ostentou no palco do dominical um modelo da Dolce & Gabbana, que não custa menos de R$ 18 mil, ela saiu fazendo marcações no Instagram. Entretanto, alguns detalhes não passaram despercebidos por aqui: primeiro, eram fotos de backstage, ou seja, não teria a obrigatoriedade de dar os créditos; segundo, o 'dress code' não era exclusivo, já que Flávia Alessandra surgiu com um idêntico no lançamento de 'Salve-se quem Puder', em 2020; e terceiro, "cadê a participante que ganhou o público por não renegar suas raízes?".
Contudo, segundo a estilista relatou à Fábia, Juliette não é a única a ter esse tipo de comportamento. "Eu não tenho problema nenhum em vestir a Juliette. Muito pelo contrário, acho ela linda. Mas é muito triste ver um brasileiro não valorizar uma marca daqui em detrimento da gringa", disse Bronstein, ressaltando a importância do enaltecimento do produto local e de fazer uma moda mais justa e, acima de tudo, exclusiva e criativa.