Nicette Bruno  morreu por conta de complicações da Covid-19
Divulgação/Bea Saboia
Nicette Bruno morreu por conta de complicações da Covid-19

A atriz Nicette Bruno, que morreu no dia 20 de dezembro , será homenageada com uma missa de sétimo dia na terça-feira, às 19h30. A cerimônia ocorrerá na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Por causa da pandemia, o tributo à artista será transmitido online pelos canais da Paróquia, no Instagram e YouTube.

Nicette Bruno, de 87 anos, perdeu a batalha contra a Covid-19  após ficar internada no CTI da Clínica São José, na Zona Sul do Rio, por 24 dias. O corpo da atriz foi velado na segunda-feira, dia 21, às 11h, numa cerimônia fechada para familiares e amigos próximos. Depois, aconteceu a cremação, no cemitério da Penitência, no Caju, na Zona Portuária do Rio.

As cinzas de Nicette foram levadas para o jazigo da família, onde o seu marido, o ator Paulo Goulart, está enterrado, em São Paulo, no cemitério da Consolação. Nicette e Paulo foram casados de 1954 até a morte dele, em 2014, em decorrência de um câncer.

A última aparição de Nicette na TV foi em ''Éramos seis'', como a freira Joana. A participação da atriz na novela das seis foi uma homenagem, já que ela viveu a protagonista Lola (interpretada por Gloria Pires no último remake) na versão de 1977.

Nicette também ficou muito conhecida por interpretar Dona Benta de 2001 a 2004, no ''Sítio do Pica Pau Amarelo''. A trajetória de Nicette na Globo, porém, começou bem antes dela integrar o seriado infantil: a artista trabalhou novelas como "Selva de pedra" (1986), "Bebê a Bordo" (1988), "Rainha da Sucata" (1990), "Mulheres de Areia" (1993), "Alma gêmea" (2005), "Ti-ti-ti" (2010), ''Salve Jorge'' (2011) e ''Órfãos da terra'' (2019).

Nicette iniciou sua carreira artística aos 4 anos, cantando em um programa infantil na Rádio Guanabara. Dos 6 aos 11 anos, a artista estudou música e participou de grupos de teatro até fazer sua estreia nos palcos no início da adolescência. Aos 14 anos, já era profissional de teatro, contratada pela Companhia Dulcina-Odilon. Nicette também foi uma pioneira da televisão, estreando na TV Tupi em 1950, fazendo participações em recitais e teleteatros. Passou pela TV Continental e TV Excelsior até ser convidada pelo ator e diretor Fabio Sabag para trabalhar no seriado "Obrigado, Doutor", na TV Globo, em 1981. A primeira novela da atriz na emissora foi gravada no ano seguinte, em ''Sétimo sentido''.

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