Tatá Werneck
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Tatá Werneck

Tatá Werneck está aliviada. Depois de dias “superneurótica” com os protocolos contra a Covid-19 para gravar com segurança a nova temporada de “Lady night” ("difícil fazer comédia com medo, mas ajuda a libertar", diz), ela voltou para a sua “ultrarrígida” quarentena. Entocada, edita os 14 episódios do programa que estreia no Multishow dia 3, com convidados como Xuxa ("foi precioso estar com ela, saber que ela voltou ao Projac pela primeira vez para gravar o 'Lady' foi uma benção")., Luciano Huck, Fabio Assunção, entre outros.

Tatá ficou seis meses sem pisar fora de casa (“quase um cárcere privado”, brinca). Pretende continuar assim até sair a vacina. Detalhe: dividindo o teto com 20 bichos e, claro, o marido, Rafael Vitti, e a filha do casal, Clara Maria, de 11 meses, que Tatá chama de “deusa” (“está na fase de mostrar que veio para nos superar em tudo”). Mas ela não tem coragem de reclamar. Nessa hora, até fala sério no meio da entrevista, feita num misto de troca de vídeos com mensagens de WhatsApp. 

— Esse período sublinhou o quanto não estamos no mesmo barco. Tem gente em situações de pobreza inimagináveis — diz ela, reconhecendo os privilégios antes de permitir-se praguejar, com aquele seu humor. — O teto da minha casa caiu, meu cachorro morreu, lidei mal com puerpério, quarentena, medo, depressão pós-parto, além das outras mil neuroses que já carregava. 

Na entrevista a seguir, ela fala sobre culpa materna ("bateu assim que engravidei, me sentia culpada por não enxergar tudo como o conto de fadas que me contaram"), diz se sentir cobrada a ser uma mãe perfeita ("sou a melhor mãe que posso ser") e se define como “bagaceira” no Instagram, onde tem 39 mil de seguidores. Tatá também fala dos estresses do casamento durante a quarentena ("foi delicado, chegamos a nos estranhar, mas agora estamos bem"), libido ("não sei o que é libido, mas manda um beijo").

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