Ainda hoje muitas mulheres são julgadas por expor seu corpo ou por simplesmente não seguir determinados padrões. Por sorte, o conceito de empoderamento vem ganhando cada vez mais força e muitas mulheres estão enxergando que não há problema algum em explorar sua sensualidade. A modelo Núbia Óliiver, por exemplo, sempre esteve à frente do seu tempo e, no auge dos seus 46 anos, continua mostrando seu poder e arrancando suspiros, já a cantora Jojo Todynho tem claro, aos seus 23 anos, que o que define uma mulher é sua garra.
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Seja nas redes sociais ou nas revistas, Núbia Óliiver gosta de exibir suas curvas e, por conta disso, já sofreu e ainda sofre muitos julgamentos. “Atualmente, sinto o preconceito de uma forma mais moderada, porém ele ainda existe. Acho que toda mulher emponderada, que sabe o que quer, acaba sendo muito julgada e criticada e eu sempre fui assim, desde de criança”, contou a modelo ao iG .
Nunca fui conhecida como mulher ou ex de ninguém, nem tive títulos associada a homens
No início da época ‘dark’, fase em os adolescentes se vestiam de preto, a musa resolveu aderir a moda e acabou virando assunto no bairro em que morava. “Fui uma das primeiras da minha cidade a sair assim na rua e, na época, gerou muita polêmica por lá”, lembra Núbia que não esconde o orgulho da sua história e trajetória. “Cheguei até aqui pelo meu trabalho, nunca fui conhecida como mulher ou ex de ninguém, nem tive títulos associada a homens. A minha história fui eu quem construí e sou conhecida como Núbia Óliiver por Núbia Óliiver.”
Com o passar do tempo, a modelo sentiu que mulheres foram se libertando, mas sabe que ainda há muito o que conquistar. “Apesar de hoje em dia a mulher ser muito mais livre para explorar seu lado sensual, ainda existe muito preconceito. Há poucos dias ouvi uma mulher dizendo que tinha vontade de fazer algumas técnicas de massagem para se estimular sexualmente, mas não fazia por vergonha. Ainda somos muito castradas! A nova geração está muito mais mente aberta e consciente em relação a isso, mas há muito o que lutar.”
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Para Núbia, toda mulher é ímpar e dona do seu próprio destino, por isso, ela defende que a busca pela felicidade deve sempre ser a maior prioridade de uma mulher. “Vamos vencer os medos e dispensar julgamentos. Que nossos corpos sejam livres assim como nossas mentes”, enfatizou a modelo.
Sem padrões para ser feliz
Jojo Todynho também está no time das mulheres que querem ser livres de julgamentos e padrões. Mulher, negra e de origem humilde, a cantora também já sofreu muito preconceito, mas não deixa isso afetar sua autoestima. “Sou quem eu sou sem me importar com julgamentos ou com preconceito. Acredito que só te fere aquilo que você permite! Aprenda isso”, aconselhou em entrevista ao iG .
Sou quem eu sou sem me importar com julgamentos ou com preconceito
Com sua música, estilo e opiniões, Jojo acabou se tornam espelho para muitas mulheres e sente orgulho disso. “Sei que meu posicionamento e minha forma verdadeira de encarar os fatos e lidar com os problemas do dia a dia são referências”, disse a cantora que adora compartilhar os detalhes da sua vida com os fãs nas redes sociais.
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Uma mulher “porreta” aos olhos de Jojo não tem cor, idade ou religião. “É preciso ter autoestima para dar e vender e a decisão de ser feliz sem precisar da aceitação de ninguém. Para ser mulher tem que ter peito para encarar a vida de frente, do jeito que ela é. Cair, levantar e seguir em frente. A vida está aí para ser vivida e sem ‘mimimi’.”