Se em “A Dona do Pedaço” Paolla Oliveira tem uma imensa preocupação com a sua família, longe das telinhas não seria diferente. Em entrevista para a revista 29 Horas , a atriz reafirmou seu carinho por sua família e falou sobre como é sua relação com as redes sociais.
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“Eu sou inquieta. Se tem uma obra em casa, gosto de estar presente. Toco a rotina do sítio à distância, cuido da vida de todo mundo em São Paulo: pai, mãe, irmãos. Sou insuportavelmente amorosa”, revelou Paolla Oliveira .
Para a revista, a atriz ainda disse que faz questão de acompanhar tudo que trata do bem estar de sua família. “Como trabalho muito e praticamente vivo em função da carreira, estar em contato com todos é uma maneira de demonstrar o meu carinho”, conta.
Ela também relembra quando começou a trabalhar na confecção de seus pais, que era uma segunda renda para a casa: “Desde os 14, 15 anos, eu voltava da escola, estudava um pouco e ia ajudar na confecção dos meus pais. Por que eu sou tão dedicada hoje e me saio bem no que faço? Porque eu aprendi a dar valor a isso cedo”.
A estrela da Globo teve a criação com seu pai, ex-militar, por perto e lembrou como eram as coisas na sua casa. “Lá em casa não tinha muita conversa. Era muito claro quem mandava, quem obedecia, tudo muito militar. A criação dos quatro filhos foi muito dura, mas não sem amor”, revela.
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Para ela, a criação militar diz muito “sobre o lugar na qual se encontra”, pois, dessa forma, evita errar ao máximo. “Quando a gente está exposto, o limite para errar é pouco. Quando estreei em uma novela, lembro de muita gente reparando em mim ao desembarcar em um aeroporto. Comecei a olhar para a minha roupa e ver se havia algo errado. Eu não me dei conta de que eu fazia parte de uma novela e as pessoas estavam apenas me reconhecendo. A minha primeira reação sempre foi procurar o que eu havia feito de errado”, fala.
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“Quando eu equalizei tudo isso, ou seja, que a exposição traz bônus e ônus, eu me apeguei ao bônus, ao carinho e ao elogio, à credibilidade que o meu trabalho passa às pessoas. E o restante foi ficando cada vez mais longe”, confessa.
Mas para o seu pai aceitar sua carreira de artista, Paolla precisou do apoio da mãe para convencê-lo de que realmente queria a vida que tem hoje. “Fiz um book com fotos minhas e meu pai perguntou o que era aquilo. Aí tive ajuda da minha mãe, que foi muito guerreira e enfrentou devagarzinho, com calma, a situação. Fui fazendo um trabalho aqui, outro ali, e quando meu pai percebeu já sentia orgulho da minha opção”, conta.
“Hoje é fã, o primeiro a elogiar. Fica feliz com minhas conquistas. E eu fico feliz de ter trazido, com persistência, o velho José Everaldo para o mundo das artes”, completa sem pensar duas vezes em elogiar seu pai.
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Ainda para a revista 29 Horas , Paolla conta que a personagem Jeiza, de “A Força do Querer”, foi uma homenagem a ele. “Meu pai não entendia minha profissão e me questionava duramente no início. Passa o tempo e ele vê a filha interpretando uma policia na novela das 9h da Globo. A Jeiza foi uma homenagem a ele. Brinquei dizendo que me tornei major em menos tempo que ele levou para ser coronel”, relembra.
Já em “ A Dona do Pedaço ”, Paolla interpreta Vivi Guedes, uma influenciadora digital famosa. No entanto, na vida real ela tenta encontrar um equilíbrio no uso das redes sociais: “O mundo passa por um julgamento muito maior. A internet parece ser feita para julgar”.
“Antes, eu sentia muito medo daquela pressão. Atualmente, é muito fácil ser julgada, há mais poder na mão das pessoas e parece que todas as coisas estão aí para serem julgadas. Até hoje fico procurando um equilíbrio”, fala.
“Já tenho exposição suficiente e gosto de ser reservada em alguns aspectos da minha vida. Optei por encontrar uma maneira de não ultrapassar alguns limites e ficar feliz de compartilhar coisas com quem acompanha o meu trabalho”, finalizou Paolla Oliveira .