Otávio é um cara que não se emenda mesmo. Após o caso malfadado com Edilene (Cythia Senek), que culminou na morte da empregada por conta de um aborto malsucedido, o empresário insiste em trair a mulher, Beatriz (Natalia do Vale), e tenta engatar um affair com Sabrina (Carol Garcia), em “A Dona do Pedaço”. Intérprete do personagem, José de Abreu acredita que “como um bom homem de bem brasileiro, Otávio tem certa fixação por traições”.
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"Ele tem que ter sempre uma amante por perto para libertar seus instintos", analisa José de Abreu , de 73 anos, que nesta entrevista ainda fala do namoro com a maquiadora Carol Junger , de 22, e de política.
Como você analisa a postura de Otávio em relação à morte de Edilene, após um aborto?
Ele não demonstra o menor constrangimento ou arrependimento. Ela era maior de idade, furou a camisinha, então problema dela. Deu um bom dinheiro para a moça e, como um cara da alta sociedade, não sei o que pensou. Talvez que Edilene fosse procurar uma clínica e um médico para fazer o aborto com toda segurança, já que pagou muito caro. A gente sabe que existem hospitais e médicos que fazem isso e registram outra coisa no Brasil. Quem morre de aborto no País é pobre, gente que não pode pagar um bom médico.
Otávio está de olho em Sabrina. O que o atrai tanto?
Tenho a intuição, em função do que a novela me propõe, de que ele gosta das magrinhas, de corpos pequenos, já que Sabrina e Edilene têm a mesma característica. Ele fica a fim de Sabrina porque ela nega, o que dá mais tesão.
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Como você vê a traição?
Já tive mil experiências na vida, traí e fui traído, transei fora de casa sem que fosse uma traição, e aconteceu isso dos dois lados. Hoje, sou uma pessoa cabeça-feita em relação a isso. Se estou com uma pessoa, quero ficar com ela, não tem porque procurar outra.
Você viu?
Você namora a maquiadora Carol Junger, que já falou em sua rede social sobre o preconceito que sofre por conta da diferença de idade entre vocês...
Eu não ligo para esse tipo de preconceito. Não dou bola. Preconceito é um problema de quem o tem.
É chato essa patrulha vigiando a idade de suas namoradas?
Não me incomodo com a patrulha. A última tinha 45, a penúltima, 56... Já namorei gente de todas as idades, não pergunto quantos anos a pessoa tem na hora de namorar.
Você está morando fora?
Moro fora do Brasil quando não estou trabalhando. A casa que tenho no Rio está alugada há uns três anos, a que comprei na França também está há dois. Agora, moro onde quero, usando aplicativos de aluguel de imóveis mobiliados por temporada. Fiquei um ano em Paris, depois fui para a Grécia... Ando rodando o mundo.
Como é a vida morando fora e trabalhando no Brasil?
Era o que eu queria: morar fora e vir fazer novela no Brasil. Nos últimos dois anos, fiz dois trabalhos praticamente seguidos: “Segundo Sol” e, agora, “A Sona do Pedaço”. Preciso ficar mais tempo fora do ar.
Você sempre se colocou muito politicamente. Como enxerga o Brasil hoje?
Vejo como todo mundo que tem um pouco de consciência e inteligencia vê: o Brasil está acabando. Acho que esse era mesmo o projeto do nosso capitão: entregá-lo de mãos beijadas aos Estados Unidos.
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É muito mais simples para os EUA comprar nossos juristas e políticos para ter nosso petróleo do que fazer uma outra guerra no Oriente. É muito mais cara uma guerra, dá muito mais prejuízo político do que armar uma coisa como foi a Lava Jato, que agora a gente vê que foi uma farsa. Tudo para, simplesmente, tirar Lula da disputa e conseguir colocar esse energúmeno como presidente. Agora, ele invocou com a história do nióbio. E a gente lá fora passando vergonha. Mas não há coisa ruim que nunca acabe. Vai ser bom para o Brasil aprender o que é eleger alguém como Bolsonaro.