Cento e cinquenta pessoas, entre familiares e amigos, foram convidados para a cerimônia de casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, com a psicóloga Heloísa Wolf, de 27 anos.
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A cerimônia acontecerá às 17h deste sábado em uma casa de festas em Santa Teresa, região central do Rio. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro , será uma das oito madrinhas dos noivos, que terá a cadela Beretta como dama de honra. A vira-lata, adotada pelo casal, dividirá a tarefa com a irmã caçula do noivo, Laura, de 8 anos.
A ordem é que os convidados cheguem impreterivelmente até às 16h30m e mostrem a carteira de identidade na porta — uma preocupação clara com a segurança, reforçada com agentes da Polícia Federal . Na última segunda-feira, uma varredura foi feita no condomínio Equitativa, vizinho à casa de festas.
"Fizeram uma grande varredura aqui, com caveirão e muitos homens olhando no meio do mato e só depois explicaram o motivo", conta a síndica Sandra Gonçalves.
Nas redes sociais, internautas contrários ao governo programam algumas manifestações. Eduardo e Heloísa não colocaram restrições às cores no casamento , em tons pastel e decoração feita com hortênsias. Também não pouparam nas despesas, estimadas em R$ 150 mil. O que aparenta ter custado caro foi o terno azul claro do noivo, com colete prata claro e gravata cinza, feito pelo estilista Eduardo Guinle, o mesmo do ex-presidente Fernando Henrique: R$ 10 mil. Eduardo parcelou o pagamento da roupa em três vezes, sem juros.
Segundo os organizadores, a única exigência de Eduardo foi ter um pastor para ministrar a cerimônia, incumbência dada a Pedro Litwinczuk, da Igreja Comunidade Batista do Rio.
Ex-participante da terceira temporada do reality show “No limite” e eleitor do clã na última eleição, Litwinczuk foi escolhido por Rogéria Bolsonaro, mãe de Eduardo. Reconhecido pelo estilo hipster, com cabeça raspada e barba extremamente cheia, o religioso pretende usar uma toga no casamento. Questionado sobre a semelhança com o visual dos ministros do STF (no ano passado, Eduardo disse, durante uma palestra, que para fechar a Corte Suprema bastava “um soldado e um cabo”), ele tergiversa:
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"Vou usar uma toga, mas não é parecido com ministro do Supremo, porque pega mal", brinca. É para dar um tom religioso. Não tem vermelho, mas tem vinho.
Após a cerimônia religiosa e a festa, Eduardo Bolsonaro e Heloísa seguirão para a lua de mel, marcada para as Ilhas Maldivas. O embarque está programado para domingo, mesmo dia das manifestações pró-governo Bolsonaro.