Depois de cancelar o show de sua turnê em Tel Aviv, Israel , por conta de uma série de protestos de ativistas, a cantora Lorde recebeu um convite do embaixador de Israel na Nova Zelândia para uma conversa sobre o cenário político do Oriente Médio. Em post publicado página oficial da embaixada na Nova Zelândia , país de origem da cantora, o embaixador Itzkah Gerberg afirma “convidar a cantora pessoalmente para discutir Israel e o seu papel como a única democracia no Oriente Médio”.

Lorde foi convidada por embaixador de Israel na Nova Zelândia para discutir cenário político da região
Reprodução
Lorde foi convidada por embaixador de Israel na Nova Zelândia para discutir cenário político da região

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Na manhã desta quarta-feira (27), o embaixador voltou a usar as redes sociais para comentar sobre a situação com uma carta aberta à Lorde . “É lamentável que você tenha cancelado o seu show em Tel Aviv e tenha desapontado todos os seus fãs em Israel. Música é uma linguagem maravilhosa sobre tolerância e amizade, que une as pessoas. O seu show em Israel poderia passar a mensagem que as soluções vem de esforços coletivos que conduzem a um compromisso e cooperação. “Música deveria unir e não dividir e a sua performance em Israel poderia contribuir para o espirito de esperança e paz no Oriente Médio.”, escreveu.

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“Boicote e ódio por outro lado representa hostilidade e intolerância e eu sinto muito que você tenha sucumbido ao apoio de um pequeno grupo fanático do BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) movimento que nega o direito do Estado de Israel de existir e espalha o ódio e antipatia”, completou o embaixador, reforçando o convite para conversar com a artista sobre o cenário do país no Oriente Médio.

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A cantora não se manifestou ainda sobre a proposta do embaixador.

BDS

Após ter anunciado que iria passar sua turnê de “Melodrama” em Tel Aviv, Lorde foi duramente criticada pelos seus seguidores que apoiam o BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), uma campanha global que tem como intuito, através do boicote, o fim da ocupação e colonização dos territórios palestinos na região, além de outras demandas que frisam os direitos humanos. De acordo com os ativistas Justine Sachs e Nadia Abu-Shanab, caso a cantora prosseguisse com os shows, o acontecimento seria visto como “apoio às políticas do governo de Israel, mesmo se você não fizer nenhum comentário sobre a situação política”.

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