Ana Hickmann sempre se esforçou para provar que vai muito além de um rostinho bonito e 1,20m de perna. Tanto é que assumiu a frente de sua carreira como modelo e provou que é capaz sim de gerenciar sua imagem. Fez do seu nome marca e, da marca, um império com faturamento anual de mais de R$ 400 milhões.
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Posando para a capa da revista Glamour , Ana Hickmann falou sobre sua relação com a carreira, o mercado e o feminismo. Ela também explicou que, apesar de ter uma rotina bastante agitada, se organiza para dividir o seu tempo e estar 100% em tudo o que faz.
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"Tenho uma agenda pior do que a de médico, mas aprendi a administrar o meu tempo porque é o único jeito de fazer o que quero, o que amo e o que preciso. Sou muito perfeccionista, me cobro muito. Não sou supermulher, embora tenha energia de sobra para as minhas funções. Meu marido atua bastante como sócio e pai. Mas, no fim, sou eu quem controlo tudo. Sou dona do meu tempo", explicou.
Ela também aproveitou a oportunidade de estar posando para uma edição da revista 100% produzida por mulheres para falar sobre a sua relação com o movimento feminista e ressaltar que acredita que o mercado é ainda é muito machista - e que falta um olhar para o ser humano, ao invés de para o sexo da pessoa.
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"As pessoas precisam olhar para a capacidade do indivíduo, e não para o seu sexo. Sou a favor dos direitos iguais e luto por eles. Se o feminismo é isso, sim. Mas sou contra o radicalismo. Quando há radicalismo, vejo mulheres se tornando tão machistas quanto homens. Na minha empresa, a maioria dos funcionários é mulher, não porque quero empregar mais mulheres, mas porque as mulheres que entrevistei tinham melhor qualificação. Meu marido e meu cunhado [Gustavo Correa] são meus sócios; além deles, outros quatro homens integram a equipe. Mulheres? Trinta e tantas", finalizou Ana Hickmann.