A música sertaneja tem dominado a indústria musical no Brasil nos últimos anos e isso não é segredo para ninguém - muito menos novidade. No entanto, a cantora  Elba Ramalho , no último domingo, apesar de deixar evidente que adora as personalidades desse segmento, explicou durante uma de suas apresentações porque é que tem certos espaços que os sertanejos não podem, nem devem ocupar completamente.

Elba Ramalho, em apresentação aberta na Av. Paulista, se mostrou adepta da campanha
Daniel Ebendinger/Divulgação
Elba Ramalho, em apresentação aberta na Av. Paulista, se mostrou adepta da campanha "Devolva Meu São João" e seu discurso deu ainda mais força para o movimento virtual

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Em uma apresentação aberta em uma das avenidas mais iluminadas da cidade de São Paulo, a Paulista, Elba Ramalho declarou: “São João não é festa do peão”. ”É um direito do sertanejo estar no São João. Mas a grade de programação não pode ser feita de dezoito sertanejos e dois forrozeiros . Não é a festa do peão”, relatou. Isso tudo porque, além da indústria musical brasileira como um todo, os sertanejos têm também ocupado um maior espaço nas tradicionais festas de São João. Elba, ainda que tenha demonstrado ser dona de um olhar inclusivo, não escondeu sua opinião: a de que o predomínio nessa época específica do ano deve ficar com os forrozeiros. “Isso não quer dizer que eu não ache os sertanejos maravilhosos. Eu acho. Cabe todo mundo. O céu está cheio de estrelas, nenhuma atropela a outra. Mas deixe junho para o São João ”, completou a cantora.

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“Devolva Meu São João”

Na internet, a campanha “Devolva Meu São João” está acontecendo para fortalecer o predomínio dos forrozeiros nas festas juninas, já que os sertanejos vem “roubando” um pouco a atenção nessas comemorações típicas dessa época do ano. Dando cada vez mais força para o movimento virtual, ainda mais depois do discurso motivador de Elba Ramalho reiterando a nobre causa, os apegados e fieis a tradições têm lutado pela sobrevivência dos representantes de um gênero que difundi, valoriza e não deixa morrer uma cultura tão característica do Brasil – mais precisamente da região Nordeste do país.

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