A primeira semana do “BBB 19” foi um tanto decepcionante. A promessa de uma bomba logo na estreia se revelou na forma de um Super Paredão, com 14 dos 17 participantes na berlinda, que não pegou.
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Tereza chora depois de uma das poucas confusões na primeira semana do BBB 19
A ideia é ruim porque toda primeira semana do reality é delicada em virtude de uma audiência em formação. O público ainda não está engajado com os participantes e prescindir da dinâmica de votação, confessionário e liderança implica em deixar o “BBB 19”
em banho-maria. Boninho agiu rápido e improvisou novas dinâmicas, como o quarto dos sete desafios, mas não foi suficiente para fazer o programa engrenar.
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A seleção dos participantes
, que privilegiou um perfil bastante específico e uniforme, pode ter colaborado para esse momento de suspensão. Não à toa, aqueles que fogem mais à paisagem protagonizaram alguns dos momentos mais palpitantes dessa 1ª semana, casos de Rodrigo e Tereza.
Há narrativas possíveis de se desenvolver que já vimos antes. A fatídica guerra dos sexos – como sugere o fato de três mulheres terem sido as mais votadas no confessionário que não valia paredão
, racismo e conflitos de classes sociais também são focos possíveis ensejados ao longo da primeira semana.
No entanto, falta a edição de 2019 a gana pelo jogo verificada no “BBB 18”. Ali, o chamado G7 articulava abertamente com vistas a se fortalecer e a enfraquecer todos aqueles que não estavam integrados ao grupo.
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Paula foi uma das participantes que mais chamou a atenção na 1ª semana do BBB 19
Não é a primeira vez que o “Big Brother Brasil” não acontece em sua primeira semana, mas com uma novela das 21h em crise de audiência constante, é um cenário preocupante. Some-se a isso o fato das primeiras opções da produção para bombear o game terem prejudicado o programa, em termos de atratividade para o público, e a própria dinâmica de jogo.
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Todo mundo ainda está em cima do muro e o “BBB 19”
não parece ser uma edição que terá favoritos claros logo no começo da brincadeira e isso pode ser muito bom em algum momento do jogo. Por enquanto, só nos resta espiar.