De acordo com nota emitida pelo Ministério Público do Estado do Paraná na última terça-feira (12), o ex-BBB Laércio de Moura foi condenado pela Justiça a senteça de 12 anos de prisão
por estupro de vulnerável e posse de material pornográfico com imagens de sexo
explícito envolvendo crianças e adolescentes. Ele está preso preventivamente desde maio.
Foto: Globo/Pedro Curi
O ex-BBB Laércio de Moura foi condenado a 12 anos de prisão pela justiça do Paraná por estupro de vulnerável
Sentenciado
A decisão foi tomada pela Vara de Infrações Penais contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba. A ação é datada de agosto desse ano, mas só veio a público nessa terça (12) após comunicado do Ministério Público. O ex-BBB
estava recluso preventivamente desde maio. O processo incluia, segundo nota, "acusações de estupro
de vulnerável, armazenamento de conteúdo de pornografia infantil
e tráfico de drogas
". O réu foi sentenciado a 12 anos de reclusão pelos crimes citados, exceto tráfico, do qual foi abssolvido.
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A investigação contra Laércio
já corria desde fevereiro de 2016, quando foi feita uma denúncia que alegava comprovar seu envolvimento com as práticas. O caso descrevia acusação de estupro contra vulnerável e a indução ao uso de bebidas alcóolicas por adolescente de 13 anos.
Polêmica no programa
Participante da 16ª edição do reality show, o ex-BBB Laércio havia feito declarações polêmicas e conversas dentro da casa. O designer afirmou ser adepto de poligamia e revelou abertamente que se relacionava com adolescentes de 16 e 17 anos. A participante Ana Paula Renault na ocasião se revoltou contra ele e chegou a chama-lo de "pedófilo nojento".
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Concomitante do lado de fora do estúdio surgiam denúncias na internet vindas de jovens que foram vítimas do bother antes de entrar para o programa e o caso desencadeou uma série de protestos de pessoas que se manifestavam contra as atidudes do ex-BBB. Em maio de 2016 a delegada Patrícia Conceição Nobre Paz, responsável pelo encaminhamento do caso quando houve denúncia formal contra ele, afirmou em entrevista ao
iG
que a apuração foi "sigilosa e discreta" até que pudessem identificar as vítimas do tatuador e que já na época, além do estupro de vulnerável, estava sendo investigados por outros crimes previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).