Reality mostra não ter critérios ao promover punição seletiva.
Nas primeiras semanas de "A Fazenda" o público ficou enojado com a homofobia com que alguns participantes estavam tratando o militar da reserva Lucas Souza. Yuri Meirelles o chamou de "chupa p*u" e Cariúcha o chamou de "p*tinha s*fada".
Após a repercussão negativa, A Fazenda 15, através de Adriane Galisteu, repreendeu as falas preconceituosas, levantando um discurso de igualdade e respeito a todos.
A atitude inédita fez com que alguns telespectadores comparassem com o Big Brother Brasil, da Globo, que no início do ano expulsou dois participantes após suspeita de assédio e recriminou racismo religioso.
Apesar disso, a cada dia A Fazenda mostra que não consegue sustentar a régua que ela mesma adotou: a do respeito, contra atitudes e falas discriminatórias. Além disso, mostra que tem critérios deturpados para punir participantes.
Nas últimas semanas, a peoa Kamila Simioni apalpou e até mordeu o pênis de Shayan Haghbin. O participante deixou claro o desconforto com a situação. A peoa não foi chamada ou levou punição e a produção ignorou completamente o caso.
Por outro lado, o reality decidiu expulsar a jornalista Rachel Sheherazade, que, quando encurralada, afastou o rosto de Jenny Miranda com a mão, caracterizando agressão.
A Fazenda falha novamente ao disponibilizar e incentivar o consumo de bebidas alcoólicas antes de uma dinâmica em que peões precisam se atacar estrategicamente. Os telespectadores ficaram chocados com a participante Kally tendo um surto em decorrência do álcool. Os próprios peões tiveram que intervir para resguardar a cantora.
Por outro lado, Adriane Galisteu achou viável interferir no jogo para desmentir um boato de romance entre Jaquelline e Tonzão. A confusão, que não gerou perigo para os peões, recebeu mais atenção do que assédio, ameaças à integridade física e surto alcoólico.