A Fazenda 15 adota régua moral mas não consegue sustentar

Reality mostra não ter critérios ao promover punição seletiva.

A última quinta-feira foi marcada com a saída, por rejeição, da peoa Kamila Simioni. Apesar da eliminação da empresária, A Fazenda 15 mostrou não ter critérios para punir os participantes.

Reprodução/Record/Instagram - 25.10.2023

Caso de homofobia

Nas primeiras semanas de "A Fazenda" o público ficou enojado com a homofobia com que alguns participantes estavam tratando o militar da reserva Lucas Souza. Yuri Meirelles o chamou de "chupa p*u" e Cariúcha o chamou de "p*tinha s*fada".

Adoção de régua moral

Após a repercussão negativa, A Fazenda 15, através de Adriane Galisteu, repreendeu as falas preconceituosas, levantando um discurso de igualdade e respeito a todos.

Comparação com BBB

A atitude inédita fez com que alguns telespectadores comparassem com o Big Brother Brasil, da Globo, que no início do ano expulsou dois participantes após suspeita de assédio e recriminou racismo religioso.

Não sustentou

Apesar disso, a cada dia A Fazenda mostra que não consegue sustentar a régua que ela mesma adotou: a do respeito, contra atitudes e falas discriminatórias. Além disso, mostra que tem critérios deturpados para punir participantes.

Acusação de assédio

Nas últimas semanas, a peoa Kamila Simioni apalpou e até mordeu o pênis de Shayan Haghbin. O participante deixou claro o desconforto com a situação. A peoa não foi chamada ou levou punição e a produção ignorou completamente o caso.

Expulsão

Por outro lado, o reality decidiu expulsar a jornalista Rachel Sheherazade, que, quando encurralada, afastou o rosto de Jenny Miranda com a mão, caracterizando agressão.

Embebedar participante

A Fazenda falha novamente ao disponibilizar e incentivar o consumo de bebidas alcoólicas antes de uma dinâmica em que peões precisam se atacar estrategicamente. Os telespectadores ficaram chocados com a participante Kally tendo um surto em decorrência do álcool. Os próprios peões tiveram que intervir para resguardar a cantora.

Interferência boba

Por outro lado, Adriane Galisteu achou viável interferir no jogo para desmentir um boato de romance entre Jaquelline e Tonzão. A confusão, que não gerou perigo para os peões, recebeu mais atenção do que assédio, ameaças à integridade física e surto alcoólico.

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