Morreu o cineasta Toni Venturi, aos 68 anos, na tarde do último sábado (18), após passar mal enquanto nadava em uma praia de São Sebastião, no litoral de São Paulo. O corpo será velado nesta segunda-feira (20), entre 13h e 20h, na Cinemateca Brasileira, na capital paulista.
A informação foi confirmada pela esposa do diretor, a atriz Débora Duboc. Venturi deixa a esposa e dois filhos,Theo e Otto. A família, que mora na capital paulista, estava na cidade para passar o fim de semana.
“Eu estava na casa do meu irmão quando fiquei sabendo e corri para a praia. Quando cheguei, ele já estava na maca, entrando na ambulância. Tentaram reanimá-lo. E eu cantei o tempo todo para que ele ouvisse minha voz, se apegasse a isso, mas não deu” , relatou Débora.
Personalidades da política lamentaram a morte repentina de Toni Venturi. No Twitter/X, o presidente Lula escreveu: "Toni Venturi foi cineasta, diretor de filmes de ficção e documentários. Sempre trabalhou por um cinema nacional forte, atuando para a organização e desenvolvimento do nosso setor audiovisual e por um Brasil democrático, com cultura, consciência social e solidariedade. Meus sentimentos e solidariedade para seus familiares, em especial sua esposa, Débora e filhos Theo e Otto, amigos, colegas e admiradores".
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também se despediu do cineasta. "Despedimos-nos ontem de Toni Venturi, que nos deixou aos 68 anos. Cineasta brilhante, fortaleceu o cinema nacional e o audiovisual brasileiro. Sempre trabalhou para nossa cultura e democracia. Seus filmes são legados de sua genialidade e humanidade. Obrigado por tudo, Toni."
O diretor paulistano dirigiu e produziu uma série de filmes, como "A Comédia Divina" (2017), "Cabra-Cega" (2005) e "Latitude Zero" (2002). Também trabalhou em documentários como "Rita Cadillac — A Lady do Povo" (2010) e "Dentro da Minha Pele" (Globoplay).
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