O concurso de Miss Brasil está ganhando uma cara nova. A disputa está passando por mudanças desde que a Polishop rompeu a parceria com a Band e um novo patrocinador, que ainda está sendo mantido em anonimato, entrou em jogo. Segundo o colunista Fábio Luís de Paula, da Folha de S. Paulo, o concurso promete novidades e as mulheres trans poderão entrar na disputa.
A inclusão de mulheres trans não é uma novidade para os concursos de beleza, outros países já fazem isso em disputas de Miss e o Brasil só está aderindo ao movimento mundial. Quem está à frente do projeto editorial do concurso e comandando essas mudanças é o jornalista Roberto Macêdo.
Macêdo já mostrou nas redes sociais que a faixa de Miss Brasil mudou, ela voltou a ter as cores verde e amarela, abandonando o dourado anterior. Além disso, no novo perfil no Instagram do concurso foi anunciado que pretendem fazer uma competição de olho no futuro, mas que também reverencie o passado.
Sobre a próxima edição do concurso, a situação ainda é incerta por conta das medidas de isolamento social. Júlia Horta, que foi eleita Miss Brasil em 2019, conta que ainda não sabe muitas informações de como irá passar a faixa para a nova garota. "A única coisa que sei é que vão revelar a empresa por trás do evento até o fim da semana que vem. Mas ainda não foi confirmado comigo se vai ser indicação ou se haverá concurso, pois a situação de pandemia no Brasil está muito tensa. Provavelmente por conta disso será uma indicação, também porque não há muito tempo para a seleção. Independente de como será o anúncio, eu sei que vou passar a coroa, em um estúdio", ela contou.