A bailarina do Faustão Natacha Horana foi parar na delegacia. Segundo havia sido divulgado, ela estava em uma festa clandestina em Balneário Camboriú, já eu festas estão proibidas em Santa Catarina.  Quando os guardas foram ao local, ela teria sido agressiva e desacatado as autoridades. Porém, a dançarina nega essas alegações e diz ter sido vítima de abuso de autoridade. 

Natcha Horana fala sobre a prisão
Reprodução/Instagram
Natcha Horana fala sobre a prisão

Em entrevista ao colunista Leo Dias, Natacha desmente a versão contada pela guarda municipal. Ela disse que estava em seu quarto dormindo, quando a guarda municipal teria arrombado a porta e entrado em seu apartamento sem um mandado, acompanhados de uma pessoa que não é policial fazendo a filmagem, que segundo a prefeitura da cidade é um funcionário da polícia. A bailarina disse que não haviam 20 pessoas no local, mas apenas umas oito, e que ela foi a única a ser evada para a delegacia, mesmo sem ter feito nada.

Natacha disse que manteve a calma todo o tempo e só queria entender o que estava acontecendo, mas o guarda teria sido autoritário e agressivo com ela. "Toda hora abusando da autoridade. Nenhum momento ele falou para mim o que estava acontecendo. Já chegaram com um mandado de prisão. Gente, o que eu fiz? Nem um cachorro se trata assim como eles me trataram. Nem um cachorro se joga no camburão sem eu ter feito crime algum. Isso está injusto, é uma injustiça. Por que? Só porque eu estava em um apartamento? Só porque eu sou branca e loira ninguém vai ficar do meu lado?", a dançarina falou.

A funcionária do Domingão do Faustão falou que o delegado também foi ríspido com ela. A bailarina disse que não conseguiu conversar com os guardas, apenas gritaram com ela e a mantiveram algemada em um quartinho. "O delegado me tratou igual a um animal. Me deixou em um lugar escuro, algemada. Falei: ‘Por favor, posso tirar a algema?’. Ele: ‘É, você tá se achando, sua patricinha. Você tá me tirando. Quem você pensa que é?’", relembra. 

Natacha disse que não precisou pagar fiança, porque segundo ela não cometeu crime nenhum, e revelou que pretende processar o Governo do Estado de Santa Catarina. "Não houve desacato, não houve agressão. Estou toda roxa. Tenho marcas dele. Meu pescoço está roxo. Ele agiu de má-fé. E se ele tivesse me sufocado e eu estivesse morta? Aí ninguém iria falar nada. Será que alguém iria falar alguma coisa? Por que o policial fez isso? Qual o motivo?", questiona e completa que "o guarda me enforcou. Em nenhum momento eu poderia estar ali naquela situação".

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